Além das remessas de R$ 100 milhões à China e aos Estados Unidos, realizadas pelo PCC, o Deic descobriu o envolvimento de um jovem de classe média, suspeito de comercializar ecstasy, com narcotraficantes de São Bernardo do Campo, no ABC.
Segundo o Deic, conversas telefônicas entre o jovem e um dos líderes da quadrilha foram interceptadas com ordem judicial.
Um ex-integrante do alto escalão da segurança pública teria, ainda segundo os investigadores, intercedido a favor do jovem – o rapaz é filho de um advogado, cujo sócio é bastante próximo ao intercessor do rapaz.
“Vocês estão investigando gente de bem”, teria dito o ex-integrante da cúpula da segurança, que já teria ficado hospedado em um flat do sócio do pai do suspeito, em conversa com um ex-diretor do Deic.
Na época, os investigadores que atuavam no caso temiam ser afastados. A Corregedoria da Polícia Civil investiga o caso, que também corre em segredo de Justiça.