A viagem de uma jovem brasileira de São Paulo para os Estados Unidos teve um desfecho trágico nesta semana. A passageira que estava seguindo para Dallas morreu durante o voo na quarta-feira (2). Por causa da situação inesperada, o avião fez um pouso de emergência em Houston, no Texas
Reprodução/Jornal da Record
Helen Leite, de 25 anos, morava nos EUA e passou as festas de fim de ano com a família no Brasil. A polícia ainda não tem certeza sobre a causa da morte dela. Entretanto, médicos suspeitam que Helen sofreu um mal súbito durante o voo, conhecido como "síndrome do viajante"
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Essa síndrome é a reação de alguns organismos a viagens muito longas. Como o corpo fica sem se movimentar, durante muitas horas na mesma posição, há risco de trombose. O trombo é um coágulo que se forma nas veias
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Quando o trombo se desprende da veia, ele pode atingir órgãos importantes do corpo. No caso de Helen, a hipótese é a de que o possível coágulo tenha atingido seu pulmão. Ela teria morrido de embolia pulmonar
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Ao Jornal da Record, o cirurgião cardiovascular Keller da Silva Santos explicou os efeitos da trombose durante um voo.
— A pessoa às vezes pode não sentir nada e [o coágulo pode] ser fatal, matar rapidamente
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Só no ano passado, quase 500 passageiros morreram durante voos em todo o mundo, vítimas de problemas cardiovasculares - inclusive trombose
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Para diminuir os riscos, a orientação dos médicos é se movimentar em voos muito longos. Por isso, os passageiros devem esticar as pernas e andar pelos corredores, quando o aviso de atar cintos estiver desligado. Alongar-se deixa o voo menos incômodo e, também, é fundamental para prevenir uma trombose