Samet viveu em um campo de concentração nazista
Reprodução/Facebook @ButlerEagleJudah Samet, 80, se atrasou por quatro minutos para a celebração na sinagoga de Pittsburgh, na Pensilvânia, nos EUA, no último sábado (27). Este atraso, que pode parecer pequeno, salvou sua vida.
Quando Samet se aproximou da sinagoga, viu que policiais enfrentavam um homem armado, em meio a um tiroteio.
O suspeito foi identificado como Robert Bowers e matou 11 amigos de Samet no ataque mais mortal de judeus na história dos EUA.
Samet afirmou para a imprensa norte-americana que se estivesse na sinagoga, estaria na linha de tiro, já que muitas das pessoas que morreram se sentavam próximo a ele.
No entanto, essa não foi a primeira vez que o idoso teve que lidar com o antisemitismo.
O homem que nasceu na Hungria, enfrentou o regime nazista e ficou preso no campo de concentração de Bergen-Belsen, na Alemanha, até os 8 anos de idade.
Depois disso, Samet foi levado para um orfanato em Israel, onde viveu por mais 5 anos até entrar para o Exército. Há 55 anos ele é membro da Congregação Árvore da Vida, que foi atacada no fim de semana.
No dia seguinte, estava marcada uma viagem na qual Samet deveria contar sobre sua experiência como sobrevivente do Holocausto.
Em entrevista ao The Washington Post, Samet disse que o que o levou até a cidade onde o ataque aconteceu foi o “amor”. O judeu apoia o presidente Donald Trump e se considera patriota.
Veja o vídeo: Atirador abre fogo na sinagoga na Pensilvânia