Rubinho é uma tartaruga atendida há dois anos no Hospital Veterinário em Uberaba, no Triângulo Mineiro. Ele se acidentou e perdeu uma das patas, mas recebeu duas rodinhas no casco para voltar a andar.
Cláudio Yudi / Divulgação
Debaixo da carapaça, conhecida como plastrão, Rubinho recebeu duas rodinhas, normalmente utilizada em móveis. Os veterinários acoplaram o material com resina plástica.
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O problema é que com as rodinhas, Rubinho passou a "correr" e a "capotar". Segundo o veterinário Cláudio Yudi, os acidentes poderiam matá-la. " Se a tartaruga ficar muito tempo de cabeça para baixo, ela poderá morrer asfixiada, porque os pulmões ficam numa posição muito próxima a região dorsal do casco".
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Para evitar que a tartaruga tombe, o veterinário teve a ideia de implantar "asas" sobre o casco. "A ideia surgiu na observação das rodinhas de apoio das bicicletas infantis, que evitam quedas das crianças durante o aprendizado", afirma o veterinário.
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Com as asas, que são feitas de PVC, Rubinho pode se locomover sem o risco de virar de cabeça para baixo. "A tartaruga adaptou-se muito bem com as novas rodas, tanto que agora ela consegue até “correr. As asas evitam que o animal fique de cabeça para baixo", explica o profissional.