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A cidade de São Paulo tem atualmente sete obras do Metrô em andamento. Muitas delas são marcadas por atrasos, interrupções e abandono.
Segundo estimativas do Metrô, que costumam ser constantemente revistas, a previsão é que 11 estações sejam concluídas e entregues em 2017. Veja a seguir qual a situação de cada uma das obras -
Linha 2 Verde – expansão até Dutra: PARADA
Projeto de expansão da linha 2-Verde do Metrô foi paralisado em janeiro deste ano. O projeto prevê 14,5 km de extensão e 13 estações, fazendo conexão da Vila Prudente até a Dutra, levando o transporte público até Guarulhos, na Grande São Paulo.
A linha liga hoje liga a Vila Madalena, na zona oeste, à Vila Prudente, na zona leste. O congelamento foi oficializado por aditivos contratuais publicados pelo Metrô no Diário Oficial do Estado do dia 31 de dezembro Segundo a empresa, a paralisação ocorreu porque, durante o Plano de Ajuste Fiscal no segundo semestre de 2015, a União não liberou o limite para o financiamento de R$ 2,5 bilhões, via BNDES, previstos para a ampliação da linha, resultando na suspensão dos oito contratos da obra, antes do início de sua execução, até dezembro de 2016Reprodução/Facebook Metrô SP/2013
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Linha 4 Amarela – expansão (Vila Prudente-Vila Sônia): EM ANDAMENTO
O objetivo é que a Linha 4-Amarela opere da Luz à Vila Sônia, com um total de 14 km, 11 estações e atendimento diário de 981 mil pessoas. Atualmente, a linha funciona com 9 km. De acordo com o Metrô, as obras chegaram a ser paralisadas no final de 2015 – quando o consórcio contratado abandonou os serviçosReprodução/Facebook
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Uma nova licitação foi feita e as obras foram retomadas em julho de 2016 para conclusão das estações Higienópolis-Mackenzie (foto), Oscar Freire, São Paulo-Morumbi e Vila Sônia, além do terminal de ônibus e do pátio da Vila Sônia. O novo contrato prevê os seguintes prazos de conclusão: 12 meses para a estação Higienópolis-Mackenzie; 15 meses para a estação Oscar Freire, 18 meses para a estação São Paulo-Morumbi; e 36 meses para a estação Vila Sônia
Reprodução/Facebook
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Linha 5 Lilás – expansão (Largo Treze-Klabin): EM ANDAMENTO
Em execução desde maio de 2011, a extensão ligará o Largo Treze, no bairro de Santo Amaro, à Chácara Klabin, também na zona sul da cidade. O trecho terá 11,5 km e 11 estações. Atualmente, a linha faz o trajeto de Capão Redondo até a parada Adolfo Pinheiro (sete estações)Reprodução/Facebook
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A Adolfo Pinheiro (foto) foi entregue em agosto de 2014, já como parte do projeto de expansão. Atualmente, o Metrô trabalha na construção das outras 10 estações e a meta é, segundo a companhia, concluir em julho de 2017 as estações Alto da Boa Vista, Borba Gato e Brooklin; as estações Eucaliptos, Moema, AACD-Servidor, Hospital São Paulo, Santa Cruz e Chácara Klabin estão previstas para dezembro de 2017, ficando a estação Campo Belo, no meio da linha, para 2018
Reprodução/Facebook Metrô SP
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Linha 6 Laranja – construção (Vila Brasilândia-São Joaquim): PARADA
As obras da nova linha foram iniciadas em 2015 e o prazo para entrega foi modificado de 2020 para 2021. Toda a linha é feita por PPP (Parceria Público-Privada), com 15,3 km, 15 estações e quatro pontos de conexão com outras linhas do metrô e trem. Em setembro de 2016, segundo o Metrô, a concessionária Move São Paulo, vencedora da licitação para construir e operar a linha, suspendeu as obras alegando dificuldade na obtenção de financiamento com o BNDESMarcelo D. Sants/Framephoto/Estadão Conteúdo
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De acordo com a companhia, “o Governo do Estado de São Paulo vê com preocupação a não obtenção dos recursos e informa que não há nenhuma pendência do governo do Estado junto à concessionária”. A Secretaria dos Transportes Metropolitanos já aportou R$ 694 milhões para obras e R$ 979 milhões para desapropriação de 370 imóveis
Marcelo D. Sants/Framephoto/Estadão Conteúdo
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Linha 15 Prata: expansão (Vila Prudente-Hospital Cidade Tiradentes): EM ANDAMENTO
Está em funcionamento desde agosto de 2014 em seu trecho inicial, com duas estações, entre Vila Prudente e Oratório. Quando terminado, o Monotrilho da Linha 15-Prata terá 26,6 km de extensão, com 18 estações elevadas instaladas nos canteiros centrais das avenidasReprodução/Metrô SP
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Segundo o Metrô, a meta é concluir os trechos que já possuem obras avançadas antes de abrir novas frentes de trabalho. As colunas e vigas por onde passarão os trens do monotrilho já foram implantadas até a região da estação Iguatemi e as estações em obras no trecho até São Mateus (uma estação antes de Iguatemi) deverão ser entregues até março de 2018
Reprodução/Metrô SP
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Linha 17 Ouro: construção (Jabaquara-Congonhas-Morumbi): EM ANDAMENTO
A linha 17-Ouro vai ligar o Aeroporto de Congonhas à rede metroferroviária. Em janeiro deste ano, parte das obras do trecho entre o aeroporto de Congonhas e a estação Morumbi da CPTM foi abandonada pelos consórcios vencedoresReprodução/Facebook
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Segundo a companhia, o Metrô rescindiu os contratos unilateralmente e retomou as obras das estações em maio com o segundo colocado da licitação, que aceitou assumir o trabalho, e do pátio de manutenção em agosto (com o terceiro colocado da licitação deste lote). Agora, apenas o contrato com o consórcio responsável pelas vias e pilares da linha está em renegociação judicial. Estre trecho terá 7,7 km de extensão e 8 estações
Marco Ambrosio/Framephoto/Estadão Conteúdo
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Linha 18 Bronze: construção (Tamanduateí-São Bernardo do Campo): PARADA
Com contrato assinado em agosto de 2014, as obras ainda não foram iniciadas. A linha 18-Bronze vai ligar a capital paulista com a região do ABC, com 13 estações. Na época da assinatura do contrato, o governo de São Paulo estimava que as obras fossem concluídas em quatro anos. O atraso, no entanto, foi oficializado um ano depois, quando o Metrô publicou informe postergando o início da obra por um prazo de seis meses a até dois anos.
Atualmente, segundo o Metrô, o governo do Estado de São Paulo aguarda a autorização da COFIEX (Comissão de Financiamentos Externos), coordenada pela Secretaria de Assuntos Internacionais, do Ministério do Planejamento, para contratação do financiamento dos recursos necessários para o pagamento das desapropriaçõesDivulgação/Governo de SP