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No primeiro dia do ano (1º/01) foi marcado por uma rebelião no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, em Goiás. Durante o motim 34 detentos tentaram fugir, 14 pessoas ficaram feridas e outras nove morreram. Os pesos do regime semiaberto da ala C invadiram a ala B, onde houve o confronto, segundo a Superintendência Executiva de Administração Penitenciária de Goiás. Por volta das 16h do mesmo dia a rebelião foi contida. Dias depois, porém, outra rebelião aconteceu, desta vez na POG (Penitenciária Odenir Guimarães), local para presos em regime fechado. A rebelião também foi contida e nessa não houve registro de fugitivos, feridos ou mortos.O serviço de inteligência do Estado tinha conhecimento de um plano de 20 rebeliões que aconteceriam nos presídios estaduais. Segundo o secretário de Segurança Pública de Goiás, Ricardo Balestreri as rebeliões aconteceram por causa dos problemas do sistema prisional, como superlotação, estrutura precária, lentidão na análise de processos de presos e presença de organizações criminosas, como “o maior drama nacional atual”
Reprodução/Google Street View
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O começo do ano também não foi fácil para os moradores de Cajazeiras, bairro da periferia de Fortaleza (CE). No final de janeiro (27), quem passava a noite na festa do Forró do Gago foi pego de surpresa. Uma chacina vitimou 14 pessoas, oito mulheres e seis homens.Testemunhas afirmaram que três carros com homens armados se aproximaram do clube antes de invadir a festa. Após a chacina, os suspeitos conseguiram fugir. No dia seguinte ao ocorrido, a polícia conseguiu prender cinco suspeitos e apreender um fuzil utilizado no considerado o maior massacre ocorrido no Estado.O que pode ter motivado o ataque foi uma disputa entre duas facções. A festa seria organizada pela facção carioca CV (Comando Vermelho), grupo, que segundo moradores, domina o bairro junto com a FDN (Família do Norte). Quem teria mandado o ataque seria a facção GDE (Guardiões do Estado)
Águia Dourada
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O ano de 2018 também foi um ano marcante para a maior facção do país. O PCC (Primeiro Comando da Capital) perdeu quatro integrantes da cúpula, todos estavam soltos e foram mortos devido à possíveis disputas internas. Logo depois do carnaval, no dia 16 de fevereiro, foi assassinado o primeiro deles, considerado a maior liderança solta. Gegê do Mangue e Paca entraram no voo da morte: um helicóptero levou-os para a área de reserva indígena de Aquiraz, a 30 quilômetros de Fortaleza, no Ceará. O que motivou o assassinato foi um possível desvio de dinheiro que eles estariam tirando da facção para uso próprio.Menos de 10 dias depois, mais um integrante da facção foi assassinado. Uma rajada de fuzil tirou a vida de Wagninho na entrada de um hotel na zona leste de São Paulo. Wagninho, também conhecido como Cabelo Duro, era “afilhado” de Gegê do Mangue, foi este que colocou-o no PCC. Wagninho poderia estar envolvido no mesmo esquema de desvio de dinheiro da facção junto com seu “padrinho do crime”.Meses depois, no dia 23 de julho, morreu Galo, possível integrante da facção que participou da morte de Wagninho. Do mesmo jeito que o companheiro, Galo foi assassinado com cerca de 70 tiros de fuzil. Ele estava em seu carro, no Tatuapé, zona leste de São Paulo, por volta das 23h quando foi alvejado
Reprodução
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Homens armados com fuzis entraram em uma Hilux semelhante às viaturas de patrulha, renderam os funcionários e realizaram um roubo milionário no Aeroporto de Viracopos, no interior de São Paulo: 4 milhões de dólares, R$ 3,4 milhões de reais e 1.300 libras esterlinas, um total de R$16 milhões que pertenciam a um banco especializado em operações de câmbio.Cinco homens chegaram na noite de domingo, dia 4 de março, na área onde estava o avião cargueiro no aeroporto e onde poucos minutos antes havia sido desembarcado o container onde estavam seis malotes com o dinheiro. Os assaltantes arrombaram o contêiner, colocaram tudo no carro usado para invadir o local e fugiram. Na fuga, um outro portão que dá acesso a estrada da parte mais externa ao aeroporto foi arrombado para que pegassem a rodovia Santos Dumont (SP-75). Após esta fuga, os suspeitos trocaram de carro e atearam fogo no veículo clonado utilizado na ação.Após esta troca de carros, não há mais informações sobre o paradeiro deles
Reprodução/TV Record
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Quem matou Marielle e Anderson? Já estava de noite quando a vereadora do PSOL Marielle Franco, sua assessora e motorista Anderson Pedro Gomes voltavam do evento “Jovens Negras Movendo Estruturas", organizado por ela na Casa das Pretas, no bairro da Lapa, no centro do Rio de Janeiro, no dia 14 de março. Pouco depois de entrarem no carro, Marielle, Anderson e a assessora da vereadora caíram em uma emboscada e o carro onde estavam foi alvejado diversas vezes. Marielle e Anderson morreram na hora, ele com quatro tiros na cabeça. A assessora levou um tiro de raspão e sobreviveu ao ataque. As investigações indicam que o crime foi uma execução. Após nove meses do ocorrido ninguém tem respostas exatas para o crime que assassinou uma vereadora pró direitos humanos e minorias da cidade carioca que com frequência usava as redes sociais para denunciar abusos policiais.O secretário da Segurança Pública do Rio de Janeiro, general Richard Nunes, afirmou que Marielle foi morta por milicianos que acreditaram que ela pudesse atrapalhar negócios ligados à grilagem de terras na zona oeste da capital fluminense por causa da conscientização dos moradores da região sobre a posse de terras que teria incomodado paramilitares que ocupavam e loteavam os terrenos ilegalmente
Gazeta Digital
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Maio mal havia começado quando a cidade de São Paulo acordou na madrugada do dia 1º com o incêndio do Edifício Wilton Paes de Almeida, no Largo do Paissandu, no centro. Selma Almeida da Silva, 40 anos, Walmir Sousa Santos, 47 anos, Alexandre de Menezes, 40 anos, os gêmeos filhos de Selma, Wendel e Werner da Silva Saldanha, 10 anos, Francisco Lemos Dantas, 56 anos, e Ricardo Oliveira Galvão Pinheiro, 39 anos foram as vítimas do desabamento do prédio.Sobreviventes da tragédia ficaram acampados na praça em frente ao edifício em que moravam por cerca de três meses. 42 famílias foram removidas da praça pela prefeitura e levadas para o novo CAT Canindé (Centro de Acolhimento Temporário). O local, porém, não abriga pessoas solteiras e Alexandre Silva, de 35 anos, que alega que vivia no edifício, ficou para trás. A tragédia também colocou em discussão a segurança de prédios abandonados pelo poder público no centro de São Paulo
Nelson Antoine/ Estadão Conteúdo - 05.05.2018
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Contra o aumento do preço do diesel, caminhoneiros de todo o país entraram em greve. Filas gigantescas fecharam pistas das principais rodovias impedindo o escoamento de mercadorias de todos os tipos: comidas que estragaram, produtos eletrônicos que ficaram na estrada, caminhões de combustível que não puderam abastecer postos pelas cidades brasileiras e nem aeroportos. Algumas manifestações foram violentas, mas a maioria foi pacífica, abrindo caminho para que ambulâncias, medicamentos e alguns alimentos pudessem passar.A greve colocou em discussão as condições de trabalho dos caminhoneiros e a dependência da produção nacional do transporte rodoviário. Por causa da greve, o comércio e o setor de serviços registraram quedas e um recuo de 3,5% na economia brasileira em maio
NILTON CARDIN/ESTADÃO CONTEÚDO - 27/05/2018
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Victória Gabrielly saiu para andar de patins na tarde de uma sexta-feira, no dia 8 de junho e não voltou mais. Ela tinha 12 anos quando desapareceu no bairro de Vila Nova, em Araçariguama, cidade a 55 km de São Paulo.O suspeito principal, que teria confessado para a polícia sua participação no sumiço da menina, chegou a mudar seu depoimento pelo menos seis vezes. No fim, três pessoas foram presas, uma mulher e dois homens, ele foram encarcerados na Penitenciária de Tremembé, onde estão Suzane Von Richthofen e o casal Nardoni.O corpo da menina foi encontrado oito dias depois em uma mata, à margem da Estrada de Aparecidinha, no bairro do Caxambu. O laudo do IML (Instituto Médico Legal) sugere que ela tentou se defender, mas foi morta de forma cruel por uma ou mais pessoas
Reprodução
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Após passar uma terça-feira, 16 de julho, no Beach Park, em Aquiraz, na região metropolitana de Fortaleza, o radialista Ricardo José Hilário Silva, conhecido como Ricardo Hill, de 43 anos, morreu em um acidente.Ele, a mulher, Silvia Ruberti, e a filha, 8 anos, estavam passando um dia de férias no parque. Quando ele foi na atração Vainkará, brinquedo inaugurado uma semana antes, no final do percurso a boia em que ele estava saiu do tobogã. Ele e mais quatro pessoas caíram no chão, mas Ricardo Hill foi o único que se acidentou e teve traumatismo craniano.Com 159 metros de comprimento e 29,5 metros de altura, o toboágua Vainkará custou R$ 15 milhões, a empresa que o construiu considerou o caso com uma “fatalidade”
Divulgação/Beach Park
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Em um ano em que casos de feminicídio foram estampados em portais, jornais e TVs, o caso da advogada Tatiane Spitzner chocou o país. No início das investigações, sua morte era dada como suicídio. O marido de Tatiane, Luis Felipe Manvailer, alegava que após uma discussão, ela teria pulado do apartamento em que viviam, no quarta andar de um prédio em Guarapuava, cidade a 257 km de Curitiba, na região central do Paraná, no domingo 22 de julho.O desenrolar dessa história, porém, mostrou quem era o verdadeiro culpado pela morte de Tatiane. Câmeras de segurança do prédio registraram a tentativa de fuga dela dentro da garagem do prédio e o momento em que Manvailer entra com a esposa no elevador batendo nela.Em briga de marido e mulher se mete a colher, a morte da advogada mostrou que discussões de casais podem sim ser interrompidas, caso a violência seja grande.Tatiane poderia estar viva, caso algum vizinho tivesse parado a briga deles. Antes de jogá-la pela varanda, laudos do IML (Instituto Médico Legal) Manvailer teria esganado a mulher até a morte.Hoje ele se encontra Penitenciária Industrial de Guarapuava, da qual sua defesa pediu transferência que foi negado. E é acusado de homicídio qualificado por feminicídio, fraude processual e cárcere privado.
Reprodução/Arquivo pessoal
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A policial militar Juliane dos Santos Duarte saiu para beber com amigas na madrugada na madrugada de uma quinta-feira, dia 2 de agosto, no bairro de Paraisópolis, zona sul de São Paulo e não voltou mais. Juliane teria ido ao banheiro e ao voltar deu conta da falta de seu celular. Nesse momento ela teria anunciado que era policial militar e pediu que o aparelho fosse devolvido.Homens encapuzados teriam aparecido em seguida e disparado contra a policial. Seu corpo foi levado e ela ficou desaparecida por quatro dias, sendo encontrada no porta-malas de um Honda Civic no bairro Campo Grande, na zona sul de São Paulo
Reprodução
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As chamas consumiram mais de 200 anos de história do mundo e do Brasil na noite de domingo 2 de setembro no Museu Nacional do Rio de Janeiro na Quinta da Boa Vista, em São Cristóvão, na zona norte da capital fluminense.Não houve nenhuma vítima no incêndio, mas pouco restou dentro do museu, na antiga casa da família imperial estavam cerca de 20 mil peças. Em uma audiência pública na Câmara dos Deputados, em Brasília, no Distrito Federal, o diretor do museu, Alexander Kellner pediu R$ 56 milhões para reconstruir parte do edifício.Um grupo de buscas, junto com arqueólogos fizeram um verdadeiro trabalho de redescobrimento das peças em meio às cinzas. A equipe conseguiu recuperar cerca de 1500 objetos, entre elas peças pré-históricas, pontas de flechas em metal feitas por indígenas do início do século XX, urnas de cerâmica de origem tupi e marajoara, pedras como turmalina negra, além de bonecas Karajá, registradas como patrimônio imaterial do Brasil.O crânio de Luiza, o mais antigo fóssil das Américas, com 12 mil anos, estava no incêndio e foi encontrado. PesquhttpNovo link://isadores trabalham para a recuperação de Luiza
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Era madrugada, poucos carros em São Paulo, mas cinco veículos não escaparam de um acidente inusitado: o viaduto do Jaguaré cedeu e deixou um degrau de 2 metros no meio da via na quinta-feira, 15 de novembro, na zona oeste da cidade.O viaduto era umas principais vias de acesso à rodovia Castelo Branco e com o fechamento indeterminado da pista expressa da Marginal Pinheiros o trânsito da cidade só piorou.Segundo a Prefeitura de São Paulo, a recuperação do viaduto se dará em três etapas: reformar os dois pilares, reparar a viga e, por final, o tabuleiro da obra o que levará pelo menos cinco meses e custará cerca de R$ 30 milhões. Assista ao vídeo do erguimento do viaduto caído
ALOISIO MAURICIO/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO - 02.12.2018
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Um atirador abriu fogo em uma catedral em Campinas, a 99 km de São Paulo, e deixou cinco pessoas mortas e quatro feridos, no dia 11 de dezembro. Euler Fernando Grandolpho, de 49 anos, era analista de sistemas e morava em Valinhos. Segundo, o Major Augusto, ele tinha conhecimento do uso de armas pelo jeito que praticou o crime. Imagens da câmera de segurança mostraram a ação do atirador dentro da catedral. Testemunhas afirmam que o atirador estava discreto e que não suspeitaram de nada. “Eu estava a uns seis bancos na frente dele", relatou o aposentado Pedro Rodrigues, 76 anos, um dos sobreviventes. Um bloco de folhas apreendido pela polícia mostra que homem tinha paranoias e estava planejando o crime
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