Menino sírio refugiado em acampamento de Saadnayel, no Líbano. Mais de meio milhão de sírios já foram cadastrados ou esperam regularização do status de refugiados em países do Oriente Médio
JOSEPH EID/AFPPotências mundiais reunidas em Marrakech reconheceram a nova coalizão de oposição da Síria como "legítima representante do povo sírio" e pediu ao presidente Bashar al Assad "para se afastar do poder", de acordo com um esboço da declaração obtido nesta quarta-feira (12).
A declaração de 130 representantes internacionais que compõem o grupo de nações "Amigos da Síria" alertou que qualquer uso de armas químicas ou biológicas pelo governo de Assad teria uma "séria reação".
"Os participantes reconhecem a Coalizão Nacional como representante legítimo do povo sírio e a organização guarda-chuva sob a qual a oposição síria está se reunindo", segundo texto de esboço da declaração, obtida antes da reunião entre as principais potências, excluindo Rússia e China.
"Bashar al Assad perdeu legitimidade e deve afastar-se para permitir um processo 'sustentável de transição política'", disse o texto do documento, obtido pela Reuters.
Referindo-se a recentes informações da Inteligência do Ocidente, que sugerem que Assad usaria armas químicas e biológicas no conflito que dura há 20 meses, as principais potências afirmaram que "qualquer uso de armas químicas na Síria seria abominável e que provocaria uma séria resposta da comunidade internacional".
Eles também anunciaram a criação de um fundo de resgate "para apoiar o povo sírio", pedindo a Estados e organizações para fazerem contribuições para o fundo.
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