Em uma recente pesquisa, que resultou em 4 milhões de respostas, o programa The Great American Read perguntou qual era o melhor livro de todos os tempos. Mulherzinhas, obra publicada em 1868 pela americana Louisa May Alcott (1832-1888), que foi abolicionista e feminista, e que ganhou continuação no ano seguinte, ficou em 8º lugar - superando 1984, de George Orwell, por exemplo, e perdendo para O Sol É Para Todos, de Harper Lee, o vencedor.
O movimento de reedição de Mulherzinhas, que está em domínio público e acompanha quatro irmãs desde o primeiro Natal sozinhas, quando o pai está servindo na Guerra Civil, até a vida adulta, no Brasil, começou em 2017 com o volume traduzido por Denise Bottmann e Frederico Carotti e lançado em edição de bolso pela L&PM (332 págs.; R$ 28,90). Em 2019, as reedições se intensificaram.
Hoje, o leitor encontra pelo menos seis edições diferentes, sem contar as versões digitais. A da Via Leitura foi traduzida por Giu Alonso e Daniel Moreira Miranda (464 págs.; R$ 53,90). A da Martin Claret, por Diego Raigorodsky (680 págs.; R$ 69,90). A edição da Zahar, comentada e com tradução de Bruno Gambarotto, conta com 130 ilustrações e cronologia (600 págs.; R$ 89,90). A Planeta lançou o seu Mulherzinhas com tradução de Marina Dela Valle e posfácio da espanhola María Dueñas (480 págs.; R$ 59,90). E, para completar a estante, a Penguin lança agora a sua versão com tradução de Julia Romeu e prefácios de Patti Smith e Elaine Showalter (592 págs.; R$ 59,90).
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.