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PurepeopleLívia Andrade fez sua estreia como rainha de bateria do Carnaval do Rio de Janeiro na madrugada desta segunda-feira (24). Presença assídua nos ensaios da escola de samba Paraíso do Tuiuti, a apresentadora desfilou à frente dos ritmistas da agremiação e rejeitou cobrança pelo corpo perfeito. "Essa cobrança de fazer algo para ter o corpo do Carnaval eu estou fora. Tem muitos anos que não faço isso. Quero malhar quando estiver com vontade. No Carnaval, você fica sem tempo. Quando aceitei o cargo de rainha de bateria, encarei que minha função é estar presente. Cansada, com pé machucado, sem dormir, eu estava lá nos ensaios", fala ao Purepeople.
Apresentadora não se sente refém do corpo idealSegundo Lívia, ela procurou ampliar seu contato com a comunidade. "Temos que nos aceitar. Esse é o meu corpo. Carnaval não é uma exibição de quem tem o corpo mais bonito. Carnaval quem tem que brilhar é a escola, você faz parte de um todo. Se você está em paz com você, se a fantasia que te deram tá ok para você é isso", destaca. Veterana no Carnaval de São Paulo, cita a diferença de desfilar na Cidade Maravilhosa. "É tudo igual, só que tudo diferente. Mas, a emoção é praticamente a mesma. O clima e a energia aqui são diferentes. Aqui, não sei se é porque não tenho o domínio da situação, que eu não tenho a segurança de saber muito onde estou, então, rola um nervosismo, uma ansiedade, um peso a mais. Em São Paulo fico mais segura, eu sei para onde correr se der errado, onde arrumo alguma coisa... Aqui não. Aqui eu estou na mão de alguém e isso me deixa um pouco nervosa", entrega.
Lívia Andrade detalha fantasia usada no CarnavalAdepta de produções caprichadas, Lívia detalha o figurino: "Quem fez foi o Leandro de Jesus, lá de São Paulo, eu venho representando uma guardiã das profundezas das águas, então, a bateria também vem nessa. Foi quando o Rei Sebastião se encantou pelo mar. Ele tinha um castelo todo decorado com conchas e coisas do mar. A gente vem trazendo esse encantamento de Sebastião pelas águas. A fantasia é por minha conta e eu fiz em São Paulo também para ter mais segurança: experimentar mais vezes, me movimentar, fazer pequenas alterações com aval do carnavalesco. É no corpo que a gente vê. O primeiro top eu vesti e me cortou só de provar, então, mudamos. Foi alterado. Algumas coisas a gente vai mudando! E lá em São Paulo tenho essa facilidade de provar, arrumar, trocar... Aqui no Rio fiz no ano passado, foi incrível também, mas o nosso corpo no Carnaval muda muito. Viaja de avião e incha. A sandália mesmo eu tive que ajustar novamente na perna. Fiz uma massagem antes de vir para cá e alterou também".
(Com apuração de Rahabe Barros e texto por Patrícia Dias)