Há uma preocupação com ataques de militantes islâmicos
Fotos Públicas/Chame Tunísia Nidaa TounesA Tunísia declarou toque de recolher em todo o país nesta sexta-feira após quatro dias de protestos e tumultos por mais empregos e melhores condições econômicas, na pior manifestação desde que um levante, há cinco anos, derrubou o então presidente, Zine El Abidine Ben Ali.
Houve novas manifestações nesta sexta-feira em diversas regiões, incluindo Kasserine e Sidi Bouzid. Em Túnis, manifestantes bloquearam uma importante via e queimaram pneus na rua. Pelo menos 19 pessoas ligadas aos protestos foram presas na capital, disse um policial.
Desde a revolução de 2011 que derrubou Ben Ali, a Tunísia tem sido apontada como um modelo para o progresso democrático. Mas, o descontentamento com a falta de postos de trabalho e o custo de vida elevado tem sido cada vez maior, especialmente no interior do país.
Além disso, há uma preocupação com ataques de militantes islâmicos, como o ocorrido em um resort na praia em junho, que resultou na morte de 39 pessoas.
O ministro do Interior, disse por meio de um comunicado que, devido ao risco dos protestos à propriedade pública e privada, decidiu impor um toque de recolher das 20h às 5h, com efeito imediato.
Tunísia diz ter evitado grande ataque de militantes islâmicos neste mês
Os protestos começaram na terça-feira, na empobrecida cidade de Kasserine, após um jovem que, supostamente fora recusado por um empregador, se suicidou.
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