Samuel Victor ao lado da mãe e do pai, em imagem divulgada nas redes sociais
Reprodução/ Instagram @cap.marcospalumbooO presidente Jair Bolsonaro, em passagem por São Paulo nesta quarta-feira (12), por volta das 13h15, visitou Samuel Victor, o filho recém-nascido de Victor Rodrigues Pinto da Silva, um dos três policiais militares assassinados durante em tiroteio na zona oeste de São Paulo, na madrugada do último domingo (9).
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Além de Victor, um outro policial militar que morreu baleado na abordagem, o sargento José Valdir de Oliveira Junior, de 37 anos, também deixou uma mulher grávida, de gêmeos. Junior já tinha uma filha adolescente .
A polícia já identificou uma das armas que teria sido usada para matar os policiais. De acordo com o delegado Fábio Pinheiro Lopes, do DHPP (Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa), o dono do objeto prestará depoimento nesta quarta-feira (12). O responsável por outra arma, uma 9mm com numeração raspada ainda não foi identificado.
Em São Paulo, Bolsonaro participou da cerimônia que antecedeu a partida da missão de ajuda humanitária ao Líbano, e fez exames médicos. O presidente passou por avaliação pela equipe médica do Hospital Vila Nova Star, na Vila Nova Conceição, zona sul de São Paulo.
Presidente aproveitou passagem por São Paulo para fazer visita
Sebastião Moreira/EFE - 12.08.2020As mortes ocorreram na madrugada do último sábado, quando o falso policial Cauê Doretto de Assis e um amigo saíram de sua casa por volta das 02h00 para ir a uma loja de conveniência beber.
Após cerca de duas horas, Cauê foi flagrado revistando um homem que estava em uma moto, enquanto seu amigo permanecia no carro, na Avenida Escola Politécnica.
Durante patrulhamento, o sargento José Valdir de Oliveira Junior, o soldado Victor Rodrigues Pinto da Silva e o soldado Celso Ferreira Menezes Junior se depararam com a cena e decidiram parar.
Durante a abordagem, Cauê entregou uma das armas que portava ao sargento Oliveira Junior. Em seguida, o oficial caminhou até a viatura para consultar a numeração do revólver. O falso policial civil aproveitou o descuido dos agentes e iniciou os disparos contra os militares, que revidaram.
Tanto os policiais militares quanto Cauê ficaram feridos e foram levados ao Hospital Universitário da USP (Universidade de São Paulo) e ao Regional de Osasco, respectivamente.
A polícia também confirmou que Cauê portava uma identidade funcional falsa, da Polícia Civil.