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Enquanto o julgamento do Fifagate segue no Tribunal de Nova York, nos EUA, o réu e ex-presidente da CBF José Maria Marin continua em prisão domiciliar em sua residência na Trump Tower, edifício localizado na 5ª Avenida, região com o m² mais caro do planeta – avaliado em mais de R$ 100 mil. O ambiente luxuoso e de ostentação não difere dos locais em que dirigentes do futebol mundial teriam negociado acordos e propinas
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A trama da corrupção que garantiu, entre outras coisas, direitos televisivos e apoio a candidaturas a sedes da Copa do Mundo, passou por hotéis cinco estrelas, voos em primeira classe e os melhores restaurantes do mundo
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Hotel Baur Au Lac (Zurique) Em 27 de maio de 2015, a polícia suíça invadiu o aristocrático hotel Baur au Lac em busca de sete cartolas, entre eles José Maria Marin. A cena dos funcionários usando roupas de cama para esconder os detidos ficou marcada. Meses depois, em dezembro daquele mesmo ano, mais uma operação faria novos presos no estabelecimento em que as diárias custam, em média, US$ 1.200 (aproximadamente R$ 3.900)
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Hotel Park Hyatt (Zurique) A nova gestão da Fifa, sob a presidência de Gianni Infantino, decidiu mudar o hotel de luxo usado para hospedar os dirigentes durante as reuniões da entidade na Suíça. O novo endereço dos cartolas, localizado no distrito financeiro de Zurique, é mais modesto. O quarto mais barato custa US$ 620 (R$ 2.000). Foi lá que o delator Alejandro Burzaco esteve hospedado no dia em que foi capturado pela polícia
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Hotel Waldorf Hilton (Londres) Localizado em Covent Garden, um importante centro gastronômico e comercial, foi onde Alejandro Burzaco teria se reunido há quatro anos com Marco Polo Del Nero e José Maria Marin para tratar de propina. Lá, de acordo com o delator, os cartolas reclamaram por não terem recebidos subornos relativos à Copa Sul-Americana e Libertadores. O quarto mais barato custa US$ 350 (R$ 1.100), e o banheiro das acomodações possui pia cromada com tampo em mármore eduardiano
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Atlantis Hotel (Bahamas) Foi no resort paradisíaco que em abril de 2015 realizou-se o Congresso da Concacaf (Confederação da América do Norte, Central e Caribe). Lá, de acordo com Burzaco, ele se reuniu com o paraguaio Juan Angel Napout, então presidente da Confederação Sul-Americana (Conmebol), para tratar da “reeleição de Blatter na Fifa e os novos contratos de TV da Conmebol”. A noite mais barata no badalado resort cinco estrelas custa US$ 530 (R$ 1.700)
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St. Regis Hotel (Miami) Local em que se realizou a conferência de imprensa da Copa América Centenário 2016, torneio organizado em conjunto entre Conmebol e Concacaf. A tarifa mais barata não sai por menos de US$ 1.000 (R$ 3.200). O local fica em Bal Harbour, local escolhido por viajantes interessados em compras, relaxamento e restaurantes
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Michelangelo Hotel (Johannesburg) O hotel cinco estrelas foi a casa dos chefes da Fifa durante a Copa do Mundo de 2010, na África do Sul. De acordo com o testemunho de Burzaco, ele teria ido ao quarto de Julio Grondona, ex-presidente da AFA, a federação argentina de futebol, e homem-forte na Fifa, para se encontrar com Ricardo Teixeira, então presidente da CBF. “Falamos sobre subornos de US$ 3 milhões para quem decidia na Conmebol”, revelou Burzaco. O quarto mais barato no Michelangelo custa US$ 250 (pouco mais de R$ 800)
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Sofitel (Rio de Janeiro) Durante a Copa do Mundo no Brasil, Copacabana serviu de pano de fundo para que os líderes da Conmebol negociassem quem seria o presidente da entidade a partir de janeiro de 2015. A noite em um dos 222 quartos do hotel custa, em média, US$ 232 (R$ 755). Entre as provas do Fifagate, o Ministério Público dos EUA arrolou mensagens de WhatsApp enviadas do Sofitel por Juan Angel Napout
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