Na página, fotos e reportagens são divulgadas, em meio a comentários de protesto e de revolta
Reprodução/InternetInternautas se mobilizam nas redes sociais para tentar descobrir o paradeiro do Alexsandro Ichisato de Azevedo, 37 anos, suspeito de matar o estudante Marcos Delefrate, 18 anos, na quinta-feira (20), durante um protesto em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo. O empresário, que mora em um dos condomínios mais luxuosos da cidade, é procurado pela polícia para prestar esclarecimentos sobre o atropelamento de Delefrate e de outras 11 pessoas. Ele já é considerado foragido.
Uma página foi criada no Facebook para concentrar as informações de quem estava no local no momento em que as vítimas foram atingidas. Nela, fotos e reportagens sobre o caso são divulgadas, em meio a comentários de protesto e de revolta.
Segundo o Tribunal de Justiça de São Paulo, os suspeito responde a 21 processos. Alguns deles referentes a acusações de crimes. Conforme a polícia, em 2009, o empresário foi detido por embriaguez ao volante. No mesmo ano, foi acusado de colocar a vida de outras pessoas em risco, por atirar em placas de sinalização dentro da cidade.
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No dia da manifestação, Azevedo saiu com o carro blindado, avaliado em mais de R$ 350 mil, de um supermercado. Na caminhonete, estava a mulher dele e uma criança. Quando chegou a uma rua que não era possível passar, devido ao protesto, algumas pessoas pediram para que ele saísse de ré, mas o motorista acelerou.
Ele foi indiciado pelos crimes de homicídio doloso — quando há intenção de matar — e pelas tentativas de homicídio. Na sexta-feira (21), a Polícia Civil de Ribeirão Preto pediu a prisão temporária do suspeito.
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