Os presos estão sendo levados para a Delegacia Especializada de Crimes Contra Criança Adolescente
Reprodução/Record TV ItapoanA Polícia Civil da Bahia participa da Operação Luz da Infância 2, operação nacional liderada pelo Ministério Extraordinário da Segurança Pública, em combate à pedofilia. Na Bahia, estão sendo cumpridos 26 mandados de busca e apreensão nas cidades de Salvador, Camaçari, Feira de Santana, Poções, Camacã, Ilhéus, Itagimirim e na Ilha de Itaparica. Suspeitos também estão sendo detidos em flagrante. As informações são da Polícia Civil.
Na capital baiana, os presos estão sendo levados para a Derca (Delegacia Especializada de Crimes Contra Criança Adolescente). Um dos lugares onde houve busca foi no Nordeste de Amaralina, onde foram apreendidos equipamentos eletrônicos.
Os alvos foram identificados pela Diretoria de Inteligência da Secretaria Nacional de Segurança Pública, com base em elementos informativos coletados em ambientes virtuais, que apresentavam indícios suficientes de autoria e materialidade delitiva.
Ainda de acordo com a Polícia Civil, as equipes procuram arquivos com conteúdos relacionados a crimes de exploração sexual contra crianças e adolescentes. A força-tarefa ocorre desde as primeiras horas da manhã, num total de 24 estados, além do Distrito Federal.
A Polícia Federal cumpre cinco mandados de busca e apreensão, visando combater os crimes de pornografia infantil na internet. São quatro mandados em Salvador e um em Alagoinhas. Cerca de 25 policiais federais participam da operação, cujo objetivo é a localização e apreensão de dispositivos informativos com suspeita de terem sido utilizados para compartilhamento de conteúdo de pornografia infanto-juvenil através da internet.
A ação da Polícia Federal foi realizada nesta data em razão da deflagração, também hoje, da Operação Luz da Infância 2, coordenada pelo Ministério Extraordinário da Segurança Pública. Até o momento três pessoas foram presas em flagrante.
Segundo a PF, os envolvidos devem responder pelo crime do artigo 241-A da Lei 8069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente), que prevê penas de 3 a 6 anos de reclusão e multa.