A Fundação CASA e a Associação Hurra, que ensina rúgbi para jovens, entregaram, na quarta (11) e quinta-feira (12), mais de 275 cestas básicas e cartões alimentação para familiares de adolescentes que cumprem medida socioeducativa de internação em 20 centros socioeducativos nas cidades de São Paulo e Osasco. Os cartões têm recarga por três meses no valor de R$ 100.
A ação conjunta beneficia famílias que estão em situação de vulnerabilidade social por causa da pandemia de covid-19, não conseguindo obter renda devido ao isolamento social. Os centros socioeducativos atendidos pertencem à Divisão Regional Metropolitana Noroeste (DRMNO), uma das oito administrações localizadas da Fundação CASA.
“Muitas famílias dos adolescentes atendidos na Fundação CASA vivem em situação de vulnerabilidade social e a pandemia acentuou essa desigualdade. A ação é uma forma de unir esforços para conseguir auxiliá-las”, afirma o secretário da Justiça e Cidadania e presidente da Fundação CASA, Fernando José da Costa.
Esta é a segunda vez, neste ano, em que ambas as instituições se unem para atender a essas famílias carentes. A primeira ação, em junho, envolveu a entrega de 473 cestas básicas e cartões alimentação. Agora, as recargas dos cartões estão previstas para os meses de novembro e dezembro de 2020 e janeiro de 2021.
No dia 11, cerca de 126 famílias receberam as doações e os cartões, no auditório do Complexo Raposo Tavares, em São Paulo, mediante agendamento, para evitar aglomeração. São 106 familiares de jovens atendidos em centros da capital – CASAs Ipê, Cedro, Nogueira, Leopoldina, Pirituba, Jardim São Luiz I e II, Jatobá e Nova Aroeira – e 20 famílias de adolescentes atendidos nos CASAs Osasco I e II, em Osasco.
Na quinta (12), a entrega agendada ocorreu no auditório do Complexo Vila Maria, com mais de 149 famílias beneficiadas, cujos adolescentes estão em atendimento nos nove centros socioeducativos do Complexo – CASAs Bela Vista, Belém, Governador Mário Covas, João do Pulo, Nova Vida, Ouro Preto, Paulista, São Paulo e Vila Guilherme.
“A organização é muito parceira e, mesmo com as atividades presenciais suspensas nos centros, mantém o vínculo, sensibilizada com a situação dos familiares dos nossos jovens em atendimento”, diz a diretora da Divisão Regional Metropolitana Noroeste, Adriana Pereira Gomes de Souza.
Segundo ela, o trabalho em conjunto com a Associação HURRA foi importante para viabilizar a iniciativa. “A maioria dessas famílias sobrevivem de atividades no mercado de trabalho informal”, destaca Adriana.