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Um punhado do heavy metal que abocanhou
o Rock in Rio na edição 2013 aterrissou em São Paulo nesta
sexta-feira (20). Comandados pelo Iron Maiden, o trio metal que tocou na cidade (além dos ingleses, formado por Slayer e Ghost) contagiou o público que esteve na Arena Anhembi
Texto: Marco Bezzi, do R7
Eduardo Enomoto/R7
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O
Iron Maiden trouxe para o Brasil a turnê Maiden England, uma reedição da mesma
turnê realizada em 1988 e que trazia a reboque o disco Seventh Son of a Seventh
Son
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O show da noite desta sexta contemplou
os álbuns mais queridos pelos fãs do grupo, que compreendem os anos de
1980 e 1988, exceção aberta a Fear of the Dark, de 1991
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O
repertório do show é conhecido, a temática de cada música também (nesta imagem, o grupo toca The Trooper)
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Mesmo assim, toda canção parece realizar o sonho de cada um dos fãs que tomaram a Arena Anhembi. O público não parava de cantar cada verso de música e gritar a todo momento: "Olê, olê, olê, Maiden, Maiden!"
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Moonchild
abriu a apresentação, que começou às 21h10, dez minutos após o anunciado. A lua
cheia brindou todo o concerto, que durou pouco menos de duas horas
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Da
abertura em diante, um arsenal de clássicos recheou o palco. O vocalista Bruce
Dickinson provou mais uma vez porque é considerado o maior frontman da história
do heavy metal
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Aos
55 anos, Bruce é puro carisma e energia. Pula sem parar, comanda o público no
melhor estilo Freddie Mercury e ainda mantém um tom de voz dos mais potentes. O cantor ainda brincou com a plateia, falando sobre o show do Rock in Rio, no próximo domingo, momento que ouviu uma sonora vaia
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O Maiden veio com sua formação clássica com Dave Murray (foto), Adrian Smith e Janick Gers nas guitarras, Steve Harris no baixo e Nicko McBrain bateria
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Harris (foto), um dos fundadores do grupo com Murray, comandava também o público. São suas a maioria das composições do grupo como The Prisioners, Phantom of the Opera, Iron Maiden e Run To the Hills, todas executadas no concerto desta sexta-feira
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Durante Run To the Hills, o mascote Eddie apareceu pela primeira vez usando barba chapéu e uma espada. A cada música, o fundo do palco ganhava uma pintura diferente, remetendo às diversas fases do grupo inglês
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Em Iron Maiden e Seventh Son of a Seventh Son, Eddie voltou ao palco, atrás do palco. O grupo finalizou sua apresentação com Running Free
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Antes do Iron Maiden pisar no palco, foi a vez do Slayer invadir o recinto para tomar o palco de vermelho sangue
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Com seu thrash metal brutal, a banda tocou por 40 minutos músicas como War Assemble, Seasons in the Abyss e World Painted Blood, essa última a que abriu a apresentação às 19h40
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Sem dois integrantes principais (o baterista Dave Lombardo, substituído por Paul Bostaph, e o guitarrista Jeff Hanneman, morto este ano e substituído pelo ex-Exodus Gary Holt), o Slayer viveu do carisma do seu vocalista e baixista Tom Araya e do guitarrista Kerry King
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Gary Holt (foto) substituiu com louvor Hanneman, que foi homenageado no fim do show com imagens no telão, um fundo de palco com seu nome cravado e três músicas: South of Heaven, Raining Blood e Angel of Death
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O Ghost e seu som etéreo e clonado do Mercyful Fate, abriu os trabalhos do dia às 18h30. O público se dividia num mix de espanto e hipnose com a performance do vocalista Papa Emeritus
Felipe Panfili/AgNews