O deputado federal Ricardo Trípoli (PSDB-SP) e a apresentadora Luisa Mell são duas das pessoas que ficaram com os animais
Reprodução/Rede RecordA ação de ativistas no Instituto Royal no último dia 17, em São Roque, ainda gera muita polêmica entre cientistas e defensores de animais. Cerca de 178 cães da raça beagle foram retirados do laboratório sob acusação de maus-tratos e estão distribuídos entre uma centena de protetores de animais.
O deputado federal Ricardo Trípoli (PSDB-SP) e a apresentadora Luisa Mell são duas das pessoas que ficaram com os animais. Ambos relatam problemas de saúde que os beagles enfrentam.
Com atuação há mais de dez anos em causas sociais, Luisa Mell ficou com duas cachorras que ajudou a retirar do instituto. Elas não ficam o tempo todo na casa da apresentadora, que tem medo que os animais sejam apreendidos. Segundo Luiza, elas estão doentes.
— Ela está com muitos tumores, está com o baço aumentado. Ela tem cicatrizes que a gente não consegue entender o que era.
Da mesma forma, o deputado Trípoli relata que as duas cachorras que ficaram com ele têm problemas graves de saúde.
— Uma delas tem um câncer de mama e ambas estão anêmicas.
De acordo com Silvia Ortiz, gerente-geral do Royal, o instituto segue a lei e nenhum animal sofreu maus-tratos lá dentro.
— Precisa dizer que esses animais não são pets. Eles não podem ser tratados como animais domésticos, eles não são. Eles recebem carinho, recebem enriquecimento ambiental, todo cuidado para que eles possam ter saúde muito boa. Mas eles são considerados animais de laboratório como os ratos, camundongos e coelhos.
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