Lojas de eletrodomésticos venderam 17% a mais em maio de 2017
Rivaldo Gomes/FolhapressAs vendas do comércio aumentaram 2,4% em maio em comparação com o mesmo mês de 2016, de acordo com a Pesquisa Mensal do Comércio, divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quarta-feira (12).
A principal razão foi o impulso dado pelo Dia das Mães e pela diferença de um dia útil a mais em maio de 2017 (22 dias) em relação a maio de 2016 (21 dias).
O resultado foi influenciado pelo segmento de móveis e eletrodomésticos, cujos negócios aumentara 13,8% na comparação com maio de 2016.
O instituto apontou ainda que, além do segmento de móveis e eletrodomésticos, outras quatro das oito atividades apresentaram desempenhos positivos.
Também se apliaram os segmentos de tecidos, vestuário e calçados (5,0%); outros artigos de uso pessoal e doméstico (2,6%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (3,8%); e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (8,8%).
O aumento nas vendas do varejo em maio de 2016 representa a segunda taxa positiva consecutiva no ano. Com isso, o índice de volume do varejo acumulou recuo de 0,8% nos cinco primeiros meses do ano. Nos últimos 12 meses, porém, acumula queda de 3,6% no período encerrado em maio de 2017.
Maio 2016 x abril 2016
Na comparação de maio com o mês imediatamente anterior, houve uma queda de 0,1% no volume de vendas do comércio. Quatro atividades registraram taxas negativas, com destaque para Tecidos, vestuário e calçados (-7,8%); Livros, jornais, revistas e papelaria (-4,5%); Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-2,8%); e Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-0,1%).
Por outro lado, entre os quatro setores que ampliaram as vendas nesse mês, os desempenhos de maior importância para a média global foram registrados em Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,4%); seguido por Móveis e eletrodomésticos (1,2%); Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (0,9%); e Combustíveis e lubrificantes (0,6%).