Familiares do cabeleireiro morto após ser agredido dentro de uma boate em Jacarepaguá, na zona oeste do Rio, ainda buscam respostas para o crime. Luís Antônio de Jesus, de 49 anos, foi encontrado dentro do banheiro da boate desacordado e cheio de hematomas. O crime foi em maio de 2013, e o cabeleireiro chegou a ficar dois meses internado no hospital Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, mas não resistiu.
Indignada, a irmã da vítima, Celina de Jesus, diz que o crime foi uma crueldade.
— Foi um ato covarde, cruel. Ele não merecia isso.
A polícia trabalha com a possibilidade de homofobia, mas ainda não há suspeitos. Imagens de câmeras de segurança da casa foram recolhidas e o local periciado. A dona e os seguranças do estabelecimento também prestaram depoimentos, mas foram liberados por falta de provas.
Luís Antônio completaria 50 anos na véspera de Natal. Para Elisabeth de Jesus, sobrinha da vítima, o tio faz muita falta.
— Eu sinto muita falta do meu tio. Eu não tive Natal, não tive Réveillon, e não tenho mais um tio para me orientar, um tio alegre, que me fazia sorrir muito. Mas a gente acredita que a justiça vai ser feita.
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