Empresária Eliz Colucci inovou e manteve negócios
Arquivo PessoalHá 21 anos no mercado no comando da Stlyline Cousine, uma empresa com foco na organização de eventos e buffets, a empresária Eliz Colucci se viu numa saia justa – e quase sem saída — quando do anúncio da quarentena em função do coronavírus. Seus eventos, presenciais, tiveram de ser adiados.
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"Já passamos por todos os pacotes econômicos, mas é a primeira pandemia. Pensei: se eu faço eventos, entrego produtos em forma de comida, alegro as pessoas no olhar com o poder da alimentação, cestas podem ser a reinvenção. Preciso fazer com que quem recebe o que eu faço tenha alegria e boas memórias", disse a empresária que, agora, tem investido em cestas de vinhos, de aniversário, de parabenizações.
"Estamos a todo vapor nas entregas e o feedback tem sido super positivo", salientou.
Personal Trainer Rosiany Campos
Arquivo PessoalE é neste clima de recomeçar, de se reinventar, que a personal trainer Rosiany Campos, da Care Saúde e Bem-Estar, tem recepcionado esse momento de quarentena. Acostumada a usar a tecnologia a seu favor, já que fazia toda a assessoria no programa de exercícios e com a orientação da nutricionista, acompanhando o aluno. A diferença agora é que as aulas também ficaram on-line.
"Agora são as aulas em vídeo e consultas completas. O momento rompe barreiras, rompe limites e é possível, sim, atendimento de qualidade. Por exemplo, nesse meu trabalho, super personalizado e focado, já atendo clientes na Austrália e na Itália, inclusive", disse Rosiany.
Segundo ela, num primeiro momento as pessoas pareciam afrouxar do entendimento da importância da atividade física em casa, mas, dada a prorrogação da quarentena, a maioria dos alunos tem se dedicando e se adaptado à nova realidade.
"Uma cadeira pode ajudar, e muito, na realização dos exercícios físicos. A gente se reinventa mesmo, mas prossegue no foco", ressaltou a personal trainer.
Vinte e três anos lecionando inglês, Cibele Salomão, que já tinha dado início a aulas on-line, diz que a qualidade do ensino é similar. "A grande parte dos alunos é de empresários e executivos que precisam do idioma fluente para reuniões, viagens e conferências. É como se fosse aula presencial sim", disse Cibele.
Cibele Salomão é professora há 23 anos
Arquivo PessoalSegundo ela, a experiência on-line tem sido de mesmo sucesso, ou até mais. Isso porque, com as inúmeras plataformas de conference call, é possível um contato quase que real na hora de ajustar, lecionar e colaborar com meu aluno”, disse Cibele.
De acordo com a professora, muitas pessoas já têm entendido que esse período de obrigatoriedade em casa deve ser usado também como fonte de estudos, e o aumento na procura por aulas tem sido recorrente. "As pessoas já me disseram: tenho tido tempo e calma para me dedicar e praticar os exercícios. Meu inglês melhorou substancialmente", salientou Cibele.