Funcionários da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, removeram as estátuas que se tornaram ícones da supremacia branca durante a madrugada desta segunda-feira (21). Segundo o diretor do campus, Greg Fenves, as remoções foram feitas nesse horário para evitar confrontos
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No dia 12 de agosto, a violência tomou conta de Charlottesville, na Virgínia, quando ultranacionalistas que protestavam contra a remoção da estátua do líder militar confederado Robert E. Lee entraram em confronto com manifestantes anti-fascistas
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A reação do presidente, Donald Trump, aos eventos da última gerou revolta nos dois lados do espectro político
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O líder americano não condenou imediatamente os atos dos ultranacionalistas e disse que existiam "pessoas muito boas" dos dois lados
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"Na semana passada, os terríveis desfiles de ódio na Universidade de Virgínia e em Charlottesville chocaram e entristeceram a nação", disse o diretor da Universidade de Austin, Greg Fenves
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— Os eventos deixam claro, mais do que nunca, que os monumentos dos Confederados se tornaram símbolos da supremacia branca e dos neonazistas
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Fenves anunciou a remoção das estátuas pouco tempo antes da meia-noite de domingo
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Por volta das 3h, todas elas já tinham sido removidas, disse o diretor de comunicação do campus, Cindy Posey
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Vários políticos americanos estão pedindo a retirada das estátuas que homenageiam os confederados dizendo que elas promovem o racismo
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Apoiadores que defendem a permanência delas, no entanto, dizem que elas são uma lembrança da herança do Sul do país e fazem parte da história
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As estátuas são de Robert E. Lee, que liderou o exército de confederados pró-escravidão, e dos generais Albert Sidney Johnston John Reagan