O recado foi passado na semana passada aos funcionários, sindicatos e fornecedores do grupo pelo presidente da Ford América do Sul, Lyle Watters. Embora não aceite a comparação com a GM - que chegou a ameaçar fechar fábricas -, e nem tenha estabelecido metas específicas, o executivo disse que "todos entenderam que, para garantir novos investimentos é importante ser competitivo e todos sabem quais são suas metas".
Entre os altos custos da fábrica baiana, Watters citou que o pagamento de Participação nos Lucros e Resultados (PLR) é 35% superior ao da média do setor.
Os custos das peças também são mais altos, disse o presidente da Ford, pois grande parte dos fornecedores está na região Sudeste. O custo de transporte dos carros também é maior, por causa da distância dos polos de maior consumo, como São Paulo.
Venda da fábrica
Watters afirmou que, além do grupo Caoa, há negociações em andamento "com outros parceiros", sem citar nomes. Na terça-feira, o grupo Caoa afirmou ser "remota" as chances de adquirir a fábrica.
Watters, contudo, disse ter esperança de que vai encontrar "uma boa solução para a fábrica".
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.