Com equipe renovada, Brasil busca medalhas na ginástica de trampolim
Divulgação/COBNesta segunda-feira (5), o Brasil pode fazer história nos Jogos Pan-Americanos Lima 2019. Classificado para duas finais na ginástica de trampolim — com Camilla Gomes na feminina, e Rayan Dutra na masculina —, o país está próximo encerrar dois longos jejuns na modalidade. Outra brasileira na disputa, Alice Hellen, acabou não se classificando à decisão.
Última das ginásticas a entrar no Pan, estreando apenas na edição de 2007, disputada no Rio de Janeiro, a ginástica de trampolim do Brasil não sobe ao pódio pan-americano há oito temporadas. Em Lima, as finais estão marcadas para começar a partir das 18h (de Brasília).
Após inícios de carreira completamente diferentes, os três atletas brasileiros viram suas histórias se cruzarem na capital peruana, para a disputa do Pan. Onde, de um lado, Rayan Dutra, com apenas 17 anos, tenta recolocar o Brasil no pódio masculino depois de oito temporadas. A última vez que o país figurou entre os três melhores da modalidade foi em Guadalajara 2011, quando Rafael Andrade conquistou a medalha de prata.
Sendo que nas três últimas edições – lembrando que a ginástica de trampolim estreou no Pan em 2007, quando foi disputado no Rio de Janeiro -, os EUA levaram o ouro. “Estou bem e confiante. Quero conseguir fazer tudo aquilo que treinei. Sei que assim, os resultados aparecerão”, disse Rayan, que avançou à decisão com a quarta melhor nota entre os homens.
De outro, Camilla Gomes – já que Alice não conseguiu se classificar à final – tenta acabar com o longo jejum feminino, de 12 anos, sem medalhas pan-americanas. A última foi no Rio 2007, quando Giovanna Matheus faturou o bronze. "Sabemos da nossa qualidade, e temos expectativas de medalha nas duas provas (masculino e feminino) ”, completou Camilla, segunda melhor da fase classificatória, ficando atrás somente da canadense Sarah Milette.
Dupla brasileira conquista inédito bronze no Mundial da modalidade
Divulgação/CBGAtualmente, a ginástica de trampolim conta a dupla feminina do Brasil entre as melhores do mundo. Onde apesar da pouca idade, as brasileiras já conquistaram grandes feitos, como o inédito bronze na Copa do Mundo da modalidade, disputada em Baku, no Azerbaijão. No entanto, nos Jogos Pan-Americanos há apenas provas individuais. O que, segundo Camilla, não atrapalhou na preparação.
“É claro que gostamos do sincronizado (em dupla), mas nas Olimpíadas também é assim. Então, treinamos com foco no individual", disse Camilla, que disputou sua segunda edição do Pan, e avançou à grande decisão com a segunda melhor nota, totalizando 99.375 (47.320 na primeira rotação e 52.055 na segunda).
Alice, que fazia sua estreia nos Jogos, até começou bem e era nome quase certo à vaga. Mas, acabou sofrendo uma queda logo no início da apresentação e totalizou apenas 52.320 (46.245 na primeira rotação e 6.075 na segunda).
Além delas, Rayan Dutra aparece como grande aposta da nova geração do esporte. Com apenas 17 anos, tem a chance de representar o Brasil na finalíssima da modalidade, depois de ter avançado com a quarta melhor nota da fase classificatória – totalizando 103.440 (49.285 na primeira rotação, e 54,155 na segunda).
Na opinião dos atletas, o Brasil precisa ficar atento a outros quatro países na briga pelo pódio: Canadá, mesmo sem a atual bicampeã olímpica Rosannagh MacLennan, EUA, México e Colômbia.
“Eles estão competindo em alto nível, de igual para igual com a gente. Acredito que a medalha será decidida no detalhe. Mas, a Camilla e o Rayan estão prontos para defender o Brasil”, concluiu Alice, que ficará na torcida pelos amigos na grande final.
Neste Pan, as competições de ginástica de trampolim estão sendo disputadas no Poliesportivo Villa El Salvador, na capital peruana. As finais estão marcadas para esta segunda-feira (05), a partir das 18h (de Brasília).
A Record TV é a emissora oficial dos Jogos Pan-Americanos Lima 2019. Você pode acompanhar os eventos ao vivo no R7.com e conferir todas as transmissões e as íntegras no Playplus.com.