Piloto morre em acidente aéreo na zona norte de SP
Reprodução Record TV"Pai, você vai fazer muita falta." A mensagem publicada nas redes sociais foi escrita por Paulo Henrique, filho do piloto Paulo Magalhães Pereira, de 48 anos, que morreu após a queda de uma aeronave, em Santana, na zona norte de São Paulo, na tarde da quarta-feira (8), em uma região próxima do Aeroporto Campo de Marte.
"Vai com Deus. Pai, você vai fazer muita falta. Tudo o que você me ensinou, tudo o que a gente passou. O aperto no coração fica, mas a vida anda e eu vou te orgulhar como sempre quis te orgulhar, vou sentir a sua falta. Te amo, parça.", escreveu o filho do piloto nas redes sociais.
O corpo do piloto foi retirado das ferragens quase 4h depois da queda do avião e foi encaminhado ao IML Central. Paulo pilotava o avião bimotor prefixo PR-OFI, da fabricante Beech Aircraft, modelo BE-58, que caiu por volta das 18 horas ao lado da ciclovia que atravessa a avenida Braz Leme, na altura do número 1.300.
Avião caiu na Avenida Braz Leme, na Zona Norte de São Paulo
Reprodução/Record TVSegundo informações, não havia mais passageiros na aeronave. O avião decolou de Ubatuba, no litoral norte de São Paulo, com destino ao aeroporto de Campo de Marte, localizado em Santana, na zona norte.
De acordo com testemunhas, o avião perdeu altitude, tentou arremeter, mas logo em seguida despencou e por pouco não atingiu os carros e pessoas que caminhavam e andavam de bicicleta na ciclovia.
Um homem que passava pelo local afirmou à Record TV que viu a queda da aeronave e quase foi atingido. Ele sofreu uma queimadura na mão, após o avião explodir. Sete viaturas do Corpo de Bombeiros foram enviadas para o local do acidente. O fogo na aeronave foi apagado meia hora depois.
A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) fez um isolamento na avenida Braz Leme, no perímetro do acidente, e o trânsito foi bloqueado no dois sentidos da via. As causas da queda ainda são desconhecidas e serão investigadas pelo Seripa (Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos).
De acordo com o registro junto à Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) a documentação do avião está regular, e o dono da aeronave tem autorização para realizar serviços aéreos privados, que não incluem operação de táxi aéreo.