Deputados discutem sobre projeto que aumenta salarial de policiais
Divulgação/ALMG/ Guilherme DardanhanUma confusão entre policiais e professores marcou o dia na Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Os docentes deixavam uma sessão da comissão de Educação quando os servidores da segurança pública estavam no local para acompanhar a votação do projeto de reajuste salarial, quando houve um atrito entre representantes das categorias.
O pivô das discussões é o projeto de lei 1.451/20, de autoria do governador Romeu Zema (Novo), que pretende reajustar o salário dos policiais militares, civis, bombeiros, agentes penitenciários e socioeducativos em 47,1% nos próximos anos.
A proposta prevê um aumento gradual, começando com 13% a partir de julho deste ano, 12% no ano que vem e outros 12% em 2022. O impacto financeiro desse reajuste supera os R$ 9 bilhões.
A projeto de lei foi aprovado nesta quinta-feira (13) na comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária e, agora segue para plenário. Durante a reunião houve bate-boca entre parlamentares sobre uma emenda, de autoria da deputada Beatriz Cerqueira (PT), que pedia a ampliação do reajuste salarial para todas as categorias do funcionalismo público. A medida foi rejeitada.
Para o deputado Sargento Rodrigues (PTB) o objetivo da emenda era atrasar a votação do projeto de reajuste da segurança pública. Já a deputada Beatriz Cerqueira (PT) criticou o governador por não dialogar com as outras categorias.