Vavá morreu aos 79 anos vítima de um câncer de pulmão
Reprodução/ Twitter/ LulaO ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu não deixar a prisão para encontrar familiares nesta quarta-feira (30), depois de a autorização do STF (Supremo Tribunal Federal) para sua saída ter sido publicada pouco antes do horário marcado para o enterro de seu irmão Vavá, morto na última terça-feira, disse uma fonte do PT.
A decisão do presidente do STF, Dias Toffoli, autorizou que Lula fosse a São Bernando do Campo, em São Paulo, encontrar a família em uma unidade militar, e, se fosse o caso, que o corpo de Vavá fosse levado ao local.
No entanto, a autorização foi dada cerca de 20 minutos antes do horário marcado para o enterro, às 13h, e não haveria tempo de o ex-presidente chegar ao sepultamente antes que ele ocorresse — — Vavá foi enterrado por volta das 13h20.
A defesa de Lula enviou um pedido às 15h50 de terça-feira (29) para que o ex-presidente pudesse ir ao velório. O pedido foi negado pela Vara de Execuções Penais de Curitiba, pela juíza Carolina Lebbos, e pelo desembargador do TRF4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) Leandro Paulsen.
Em nota divulgada no fim da tarde, o PT diz que "a decisão do Supremo Tribunal Federal, reconhecendo o direito legal de Lula, chegou tarde demais para que ele acompanhasse o sepultamento do irmão mais velho". O partido do ex-presidente ainda "a perseguição ao ex-presidente Lula não tem fim e neste episódio rebaixou-se ao nível da crueldade e da vingança".
O partido ainda atribui à Polícia Federal e ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, a decisão de não realizar o transporte do ex-presidente de Curitiba até São Bernardo do Campo.
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