Ações acontecem nas sedes das organizadas
Divulgação / MPMGUma operação cumpre 16 mandados de prisão contra membros de duas torcidas organizadas do Cruzeiro Esporte Clube, na manhã desta terça-feira (17), em sete cidades mineiras. Até às 8h30, seis pessoas já haviam sido presas.
De acordo com o MPMG (Ministério Público de Minas Gerais), são apurados crimes de associação criminosa, lesão corporal, tentativa de homicídio, dano ao patrimônio, provocação de tumultos e ameaças.
Ainda segundo a promotoria, as investigações foram motivadas pelos "diversos confrontos" envolvendo membros das torcidas Máfia Azul e Pavilhão Independente em dias de jogos do time celeste, que provocaram "grave perturbaão à ordem pública, danos ao patrimônio público e privado e colocando em risco a integridade física de torcedores".
O último confronto foi registrado na partida contra o Palmeiras que decretou o rebaixamento do Cruzeiro para a série B do Brasileirão. Cadeiras, televisores, telas de proteção e banheiros do Mineirão foram destruídos após o jogo. As investigações apontam que associados à Máfia Azul foram os principais responsáveis pela degradação.
Estrutura da operação
Ao todo, são cumpridos 20 mandados de busca e apreensão e 16 de prisão nas sedes das torcidas Máfia Azul e Pavilhão Independente na capital mineira, em Contagem, Betim, Vespasiano, Ribeirão das Neves, Barão de Cocais e João Monlevade. Entre os alvos, estão líderes dos grupos.
A operação é feita em parceria entre as Polícias Civil e Militar e o MPMG. A ação conta com o apoio de quatro delegados, 110 investigadores, 40 policiais militares e dois promotores de Justiça.
A reportagem tenta contato com os advogados da Máfia Azul e da Pavilhão Independente.
Veja imagens do confronto registrado em oito de dezembro: