Valdirene Santana dos Santos, de 21 anos, foi encontrada morta dentro de uma mala
Reprodução/Rede RecordA jovem Valdirene Santana dos Santos, encontrada morta dentro de uma mala, foi vista deixando um bar na zona norte de São Paulo acompanhada de um homem ainda não identificado. O corpo da mulher, de 21 anos, foi encontrado no domingo de manhã (5) na rua Leonel Furtado, região do bairro do Limão, com um corte em formato de "x" na testa, ferimentos profundos no abdome, no pescoço, no punho direito e no braço esquerdo. Valdirene só foi identificada por meio das impressões digitais.
A família da vítima descreve Valdirene como uma jovem mãe, cheia de vida. Parentes dela estiveram no IML (Instituto Médico Legal), no fim da noite desta segunda-feira (6), para a liberação do corpo. O pai, que pediu pra não ser identificado, não consegue entender por que a filha foi morta de forma tão cruel.
— Que eu saiba, ela não tinha inimigo nenhum. Era uma pessoa muito legal, amiga de todo mundo, boa pessoa, todo mundo gostava dela. Não sei por que fizeram isso com ela. Eu não entendo isso.
Valdirene desapareceu na noite de sábado (4). A última vez em que foi vista, estava em um bar na zona norte de São Paulo na companhia da mãe. Ela deixou o estabelecimento com um homem que ainda não foi identificado. A família passou o domingo procurando pela jovem. A resposta só veio na manhã de segunda-feira (6). A mãe viu a reportagem que mostrava o corpo de uma mulher encontrado em uma rua também da zona norte.
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Investigadores do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) encontraram um anel no dedo da jovem. É uma aliança prateada que Valdirene sempre usava e que foi reconhecido pela mãe. Na foto, o mesmo anel aparece na mão da vítima.
Mãe reconheceu Valdirene após ver anel usado pela filha divulgado em reportagem da Record
Reprodução/Rede RecordA equipe que investiga o caso já esteve no bar em busca de imagens de câmeras de segurança, mas os equipamentos não gravam. O estabelecimento fica na avenida Nossa Senhora do Ó. O corpo foi encontrado a quase 1,5 km dali.
Pelas contas dos parentes, passaram-se cerca de seis horas entre a saída de Valdirene do bar e o momento em que o corpo foi encontrado. A empregada doméstica estava desempregada desde que deu à luz a única filha, um bebê que hoje tem seis meses de vida. O pai de Valdirene pede justiça.
— Eu quero justiça. Eu quero ver este cara atrás das grades. Ela não mereceu isso. Minha filha era menina decente, deixou uma filhinha de seis meses. Eu não me conformo, moço, com isso.
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