Da política à apropriação cultural, de racismo à gordofobia, as marcas de moda deram inúmeras mancadas em 2018. A patrulha da Internet esteve alerta e tratou de chamar a atenção dos varejistas para produtos considerados inadequados ou insensíveis.
A força da opinião pública forçou, em muitos casos, a retirada das peças das prateleiras, virtuais ou não. Veja, na galeria, algumas das polêmicas mais marcantes do ano
Montagem/R7
Uma gargantilha da marca Asos causou uma agitação por todas as razões erradas. A loja do Reino Unido removeu de sua lista online um cinto projetado para ser usado em volta do pescoço depois de a peça ter sido considerada “vil” e “repugnante” no Twitter, por ter aparentemente feito apologia ao suicídio
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A H & M foi forçada a fazer um pedido de desculpas depois de postar um anúncio on-line com uma criança negra usando um moletom com o dizer “Coolest Monkey in the Jungle” (algo como 'macaco fofinho na selva').
A indignação sobre o anúncio ocorreu depois que os internautas notaram que o site anunciava esse moletom com capuz usando uma criança negra, enquanto outros produtos da mesma linha foram anunciados por modelos brancos
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A empresa de moda Revolve foi criticada por vender um moletom que diz: "Ser gordo não é bonito, é uma desculpa". Uma modelo bem magrinha usava a peça no anúncio da loja online, que gerou manifestações contrárias no Twitter
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A Amazon promoveu uma série de itens à venda em seu site, que trazia uma frase sobre escravidão. A gigante do varejo online removeu os produtos, que variavam de camisetas, bolsas, canecas, roupas infantis, após a reação dos compradores
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A Zara também não escapou das críticas ao lançar uma saia xadrez, descrita no site como uma "saia esvoaçante com detalhes drapeados na frente". No entanto, os internautas foram rápidos em apontar no Twitter que a roupa se parecia 'suspeitamente' com um sarong, tradicionalmente usado por pessoas na Índia e em outros países do sul e do sudeste asiático. A marca foi acusada de apropriação cultural
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A Boohoo, marca de moda do Reino Unido, teve de tirar várias camisetas de seu site após reclamações de que a mensagem era insensível. A empresa oferecia uma peça de Natal com as palavras “Desordem Obsessiva de Natal” e as letras O, C e D. Os usuários consideraram a peça ofensiva para aqueles que sofrem do distúrbio
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A Topshop foi criticada por vender camisetas “veganas”, com uma receita contendo ovos e manteiga impressa no rótulo. Na estampa, a peça trazia a palavra "vegan" ao lado de dinossauro herbívoro para promover a dieta baseada em vegetais
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O Walmart retirou uma controverso=a camiseta anti-Trump com os dizeres "Impeach 45". Houve um feedback negativo nas redes, com direito a proposta de boicote com a hashtag #BoycottWalmart no Twitter. Sugerir o impeachment de Trump foi uma ideia que não pegou bem com os clientes da rede de supermercados
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A empresa australiana Peter Alexander Sleepwear sofreu uma forte reação e foi forçada a retirar do mercado um moletom que dizia "Garotos serão garotos". A mensagem deixou mulheres preocupadas com a mensagem que a camiseta estava passando.
Porém, após remover o item do site, a loja recebeu muitas reclamações de clientes irritados, que foram contra a decisão de ter cedido às demandas, e disseram que a frase não tinha nada de errado