"Toda etapa é chave. Precisa ganhar ou chegar perto dos primeiros colocados, caso contrário não chega ao final disputando o título. Os Jogos Olímpicos são uma meta e se o título vier, a vaga virá como consequência. Meu desejo é também conseguir ir bem em toda a perna europeia e isso me ajudará bastante a chegar numa possível disputa de título no Havaí", disse Filipinho, que está recuperado de dores na região lombar.
Ele vai usar a lycra amarela de líder do ranking e espera repetir o ótimo desempenho do ano passado, quando chegou até a final, mas acabou sendo derrotado por Medina. Os dois enxergam essa etapa, que começa nesta quinta-feira ao meio-dia (de Brasília) e termina no sábado, como fundamental para a sequência da temporada, que terá paradas ainda em Portugal, França e Havaí.
Por ser realizada em uma piscina de ondas, o formato de disputa é diferente dos outros eventos do calendário. Todo atleta vai pegar três ondas para a direita e três para a esquerda. Sua pontuação é a soma das duas melhores para cada lado. Depois, os oito mais bem colocados se classificam para a fase final e a situação se repete. Ganha quem somar mais pontos.
Além de Medina e Filipinho, o Brasil terá Michael Rodrigues, Mateus Herdy, Yago Dora, Italo Ferreira, Jesse Mendes, Peterson Crisanto, Deivid Silva, Jadson André, Caio Ibelli e Willian Cardoso. No feminino, o País estará representado por Tatiana Weston-Webb e Silvana Lima - as duas tiveram ótimo desempenho recentemente no Mundial da ISA, no Japão.
"No ano passado não fiz nada demais, surfei mais ou menos, deixei a pressão chegar em mim. Não fiquei tranquila e acabei esquecendo o que tinha de fazer. Esse ano estou bem animada. Treinei bastante esses últimos dias e estou esperando um resultado positivo. Coloquei tudo na cabeça o que tenho de fazer durante o evento e estou muito mais preparada e sei o que fazer para ir avançando", comentou Tatiana.