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O primeiro semestre de 2020 se encerra marcando também os primeiros seis meses de circulação comprovada do coronavírus pelo mundo. A pandemia já matou mais de 500 mil pessoas e mais de 10 milhões foram infectadas pela covid-19, que arrasou a China, a Europa e agora o continente americano
Bruno Kelly/Reuters - 26.4.2020
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O coronavírus foi reportado em janeiro, quando a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou autoridades do mundo inteiro sobre os riscos de uma doença até então desconhecida e que continua sem cura, sem vacina e sem tratamento
Pixabay
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Apesar dos avisos, o coronavírus saiu pelo mundo e levou milhares de pessoas. Em janeiro, uma cidade inteira foi trancada, em fevereiro sistemas de saúde colapsaram em março, fronteiras foram fechadas. Em junho, o mundo tenta retomar a vida, mesmo com o vírus presente e as infecções inevitáveis
Bruno Kelly/Reuters - 26.05.2020
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Nesses seis meses, muitas coisas mudaram. Na rotina, as pessoas agora só podem sair de casa (em lugares em que a quarentena já foi liberada) usando máscara. Álcool em gel, distanciamento social e o mínimo de contato possível são parte do 'novo normal'
Reprodução/ Pixabay
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Apesar da perspectiva ruim e dos números alarmantes, mais de 5 milhões de pessoas se recuperaram da covid-19 pelo mundo
Lucy Nicholson/Reuters - 18.5.2020
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Em janeiro, o coronavírus ainda era chamado de 'doença misteriosa' e era visto como um doença respiratória grave, altamente infecciosa e que estava deixando centenas de infectados na cidade de Wuhan, em Hubei, na China
cnsphoto via REUTERS - 22.1.2020
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Ainda não se sabe o que originou a doença, mas acredita-se que o coronavírus veio de algum animal vendido em um mercado na cidade. O local foi interditado
EFE/EPA/STR
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Com o aumento de casos e o risco da doença se tornar uma epidemia, a OMS alertou o mundo sobre a covid-19 no dia 14 de janeiro, quando 40 pessoas estavam infectados e 1 tinha morrido
Stringer China / EPA - EFE - 19.1.2020
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Em janeiro, a cidade de Wuhan entrou em quarentena total, onde os 11 milhões de moradores tinham que ficar em casa e apenas trabalhadores essenciais e profissionais da saúde tinham permissão para circular
REUTERS/Aly Song
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À medida em que a doença se espalhava rapidamente, os hospitais lotaram e médicos choravam de exaustão, depois de fazerem plantões intensos, sem pausas, sem descanso e intermináveis
Reprodução
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Para ajudar a controlar a epidemia e aliviar o sistema de saúde, a cidade construiu um hospital em 10 dias para conseguir atender e tratar todos os infectados
Xinhua/Xiao Yijiu
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Em fevereiro, o médico chinês Li Wenliang morreu depois de contrair a covid-19 enquanto atendia pacientes doentes. Ele havia alertado sobre a doença em dezembro. Sua morte revoltou os chineses, que diziam que o governo ignorou a doença
Jerome Favre/EFE/EPA - 07.02.2020
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Em março, um hotel que abrigava 70 infectados em quarentena e pessoas com suspeita de terem covid-19 desabou na China. Pelo menos 10 pessoas morreram
China Daily via REUTERS - 8.3.2020
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A OMS e especialistas em saúde indicaram que máscaras, álcool em gel e distanciamento social são as melhores formas de se proteger do vírus mas, no começo da pandemia, nada era suficiente para fugir do vírus
EFE/EPA/ALEX PLAVEVSKI
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É impossível prever uma pandemia e ninguém estava pronto para enfrentar uma logo no começo de 2020. Tradição de férias, cruzeiros se tornaram o pior lugar possível para se estar confinado durante uma crise sanitária
Leia mais: Coronavírus: O cruzeiro com 50 brasileiros impedido de ancorar em dois portos
Guglielmo Mangiapane/Reuters - 30.1.2020
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O cruzeiro Diamond Princess se tornou um dos casos mais populares, com 712 infectados a bordo. O capitão, Gennaro Arma, foi condecorado
Jiji Press via EFE-EPA - 7.2.2020
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Em pouco tempo, os equipamentos básicos de proteção, como máscaras, luvas, face shield e álcool gel acabaram e países foram ficando com falta e estoques reduzidos
Dylan Martinez/Reuters - 7.4.2020
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Depois da China, a Itália se tornou o país mais afetado pelo coronavírus. O norte do país foi tomado pela doença e em meados de março, a Itália já tinha passado a China em número de mortos, com mais de 3.400 óbitos
Reuters/Ciro de Luca
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A quarentena total se fez necessária e italianos tiveram que ficar em suas casas. Apesar do norte ser a região mais prejudicada, o sul também tomou medidas rígidas de contenção do vírus
Luciano Del Castillo / EFE-EPA - 13.4.2020
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O sistema de saúde do país chegou a beira do colapso e médicos tinham que priorizar quem salvar. Em pouco tempo, o país se tornou líder em mortes e casos
Sergio Pesci / EFE-EPA - 25.3.2020
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Com a quarentena e fechamento de fronteiras na União Europeia, pontos turísticos esvaziaram completamente, como o Coliseu
Leia mais: O mundo em quarentena: Famosos pontos turísticos estão vazios
EFE/EPA/ALESSANDRO DI MEO
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A Fonte de Trevi, sempre cheia de turistas e visitantes, ficou vazia durante boa parte do primeiro trimestre de 2020
Alessandro Di Meo / EFE-EPA - 23.3.2020
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Em Veneza, os canais estavam vazios, sem turistas e cruzeiros desembarcando freneticamente. A falta de barcos fez com que a água ficasse cristalina pela primeira vez em anos
Manuel Silvestri/Reuters - 28.4.2020
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Em março, a Espanha ficou do lado da Itália na lista de países mais afetados. Rapidamente, o país ibérico bateu recordes de infectados e mortes
Leia mais: Espanha supera China em número de mortos por coronavírus
Susana Sáez / EFE - Arquivo
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O número de mortos subiu tanto que o país não tinha mais onde deixar os corpos e acabou criando necrotérios temporários em rinques de patinação
Cheme Moya / EF- 24.3.2020
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Em quarentena, a população saiu nas sacadas de casa para aplaudir os profissionais da saúde que se arriscam diariamente para salvar vidas e conter a pandemia
Juan Medina/Reuters - 2.5.2020
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Do outro lado do Pacífico, governos no continente americano ignoraram os alertas sobre o coronavírus. Atual líder em número de mortes e de casos, os Estados Unidos nunca decretaram quarentena nacional e em algumas regiões, nem o distanciamento e nem o uso de máscaras são respeitados. Na foto, um navio-hospital estacionado em Nova York
Eduardo Munoz/Reuters - 7.4.2020
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O desdém e despreparo com a pandemia ajudou o vírus a se espalhar por todo o país. Durante março, Nova York se tornou o epicentro da pandemia, com hospitais no limite e necrotérios cheios, caminhões foram usados para guardar corpos
Justin Lane / EFE - EPA - 9.4.2020
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Com a falta de espaço para enterrar as vítimas da covid-19, a Hart Island, no Bronx, se tornou vala comum com centenas de caixões simples de madeira chegando todos os dias
Lucas Jackson / Reuters - 9.4.2020
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No Brasil, a situação é desesperadora. Em março, o primeiro caso foi confirmado, de um homem recém-chegado de Itália, e logo depois, milhares de casos despontaram. São Paulo é o epicentro da pandemia, que já deixou mais de 1,3 milhão de infectados e 58 mil mortos
Leonardo Benassatto/Reuters - 24.03.2020
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Em março, hospitais de campanha foram instalados em São Paulo para ajudar a não sobrecarregar os sistemas de saúde públicos e privados. Na segunda-feira (29), os últimos pacientes internados no Pacaembu foram liberados
Rahel Patrasso/Reuters - 31 03 2020
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Em abril, um idoso de 99 anos teve alta em Brasília depois de vencer a covid-19
DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO
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Cemitérios por todo o país precisaram cavar milhares de covas adicionais e reinventar o espaço para conseguir dar conta da quantidade de óbitos causados pela covid-19
MARCELLO ZAMBRANA/AGIF - AGÊNCIA DE FOTOGRAFIA/ESTADÃO CONTEÚDO
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Apesar de o país ser o mais atingido na América Latina e o segundo mais devastado no mundo, a quarentena não foi respeitada, distanciamento social é uma realidade impossível em transportes públicos e o comércio está voltando ao normal
FÁBIO VIEIRA/FOTORUA/ESTADÃO CONTEÚDO- 19/05/2020
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No Equador, a cidade de Guayaquil se tornou a cidade com a maior quantidade de mortes per capita causadas pela covid-19
Vicente Gaibor del Pino / Reuters - 1.4.2020
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A cidade não estava pronta para o colapso que a pandemia trouxe e não tinha onde enterrar os mortos, que ficavam nas ruas e em caixões esperando serem recolhidos
Vicente Gaibor del Pino / Reuters - 1.4.2020
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O Japão não tinha decretado quarentena, mas com a quantidade de casos subindo em Tóquio, o governo precisou tomar medidas mais radicais para proteger os cidadãos
Issei Kato/Reuters - 08.04.2020
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A Índia decretou o maior lockdown do mundo, com mais de 1,3 bilhão de pessoas tendo que limitar suas saídas e ficar em casa, se possível
Francis Mascarenhas/Reuters - 6.4.2020
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O coronavírus demorou para chegar no continente africano, mas chegou. A África do Sul é o país mais afetado pela pandemia, que está presente em todos os países da região
Rogan Ward / Reuters - 16.4.2020
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A Rússia, terceiro país mais atingido pela pandemia no mundo, realizou uma festa militar na última semana. O país de Putin é vizinho da China e nunca decretou quarentena
Leia mais: Metade dos russos rejeitariam vacina contra coronavírus
Mikhail Voskresenskiy via REUTERS - 24.06.2020
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Uma preocupação de governos deve ser com populações mais vulneráveis, como os povos indígenas, que não tem acesso à saúde e a chegada do coronavírus em aldeias pode dizimar a população
Ueslei Marcelino/Reuters - 13.06.2020
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Pelo mundo, moradores de rua também começaram a ser acolhidos e receberam alguns kits de proteção contra a pandemia
Sergio Perez/Reuters - 15.4.2020
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Em Nevada, nos Estados Unidos, os sem teto dormiam em um estacionamento, com os espaços que podiam ocupar delimitados no chão, respeitando o distanciamento social
Steve Marcus/Reuters - 31.3.2020
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O distanciamento foi necessário em todos os abrigos mundo afora, incluindo a Noruega
Heiko Junge / EFE - EPA - Arquivo
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Por todo o mundo, pessoas tentam alertar sobre os riscos da doença de forma criativa, enquanto avisam que é preciso ficar em casa e se cuidar. 'O corona é real', diz o grafiti em uma favela de Nairóbi, no Quênia
Thomas Mukoya / Reuters - 19.4.2020
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A imagem do coronavírus se tornou real e presente o tempo inteiro no imaginário e no mundo real. Na foto, um vendedor ambulante passa de bicicleta sobre uma pintura representando o vírus
P. Ravikumar / Reuters - 13.4.2020
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Máscaras de tecido, impermeáveis e cirúrgicas se tornaram o item mais essencial na vida de milhões de pessoas, que só podem deixar suas casas se estiverem protegidos
Susana Vera/Reuters - 13.4.2020
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O acesso a testes ainda é limitado pelo mundo, e o risco de infecções assintomáticas preocupa governos e a OMS
Guilherme Dionízio/Estadão Conteúdo
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Apesar das dificuldades com os testes, existem opções para quem não quer ir aos hospitais realizar o exame, como um drive-thru, em que a pessoa é atendida rapidamente dentro do próprio carro
Nathalia Aguilar / EFE - Arquivo
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Medição de temperatura se tornou parte do 'novo normal', em que as pessoas precisam conferir se não estão com febre, um dos principais sintomas da covid-19, para entrar em lojas e estabelecimentos
Ueslei Marcelino/Reuters - 20.03.2020
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Enquanto milhares de profissionais da saúde se arriscam pelo mundo e muitos são infectados, na Europa, médicos e enfermeiros recebem aplausos todos os dias pela tarde
Kiko Huesca / EFE - 2.4.2020
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A pandemia tornou o trabalho desses profissionais mais intenso, com plantões extensos, poucas pausas e muitos pacientes para atender. Muitos médicos e enfermeiros nem voltam para casa e preferem se hospedar em outros lugares para evitar contaminar a família
Susana Vera/Reuters - 23.04.2020
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Apesar das homenagens, médicos e enfermeiros se tornaram alvos de vizinhos na Espanha, que pediam que eles ficassem em outros lugares e que pensassem nos riscos à comunidade
Juan Medina/Reuters - 12.4.2020
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Além disso, profissionais da saúde não recebiam um tratamento e proteção adequado pelo governo, e milhares saíram em protestos pelo mundo
REUTERS/Yves Herman
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Entre as exigências estão mais equipamentos de segurança e uma remuneração digna e condizente com o trabalho executado durante a pandemia
Justin Lane / EFE - EPA - 7.5.2020
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Pelo mundo, milhares de enfermeiros e médicos foram infectados durante os atendimentos e muitos faleceram
YFC Costphoto / EFE-EPA - 12.5.2020
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Mesmo com a pandemia ainda bastante ativa e bastante presente, diversos países já saíram das quarentenas e estão retomando a rotina, como Wuhan, o berço da pandemia
Aly Song / Reuters - 9.4.2020
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O coronavírus recuou na Europa e a Espanha conseguiu levantar as restrições. Na União Europeia, viagens para fora das fronteiras estão sendo liberadas aos poucos
Luis tejido/EFE - 17.05.2020
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No mundo inteiro, milhões de crianças e jovens tiveram aulas online por meses, já que escolas ficaram fechadas como medida de proteção. Na Alemanha, os alunos puderam voltar às aulas e realizaram provas na quadra
Friedemann Vogel / EFE - EPA - 12.5.2020
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Na Coreia do Sul, o presidente Moon Jae-in inspecionou as placas de acrílico colocadas para separar um aluno do outro nas classes
Yonhap / EFE-EPA - 8.5.2020
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Placas de acrílico e outros materiais também funcionam para proteger caixas de supermercado na hora de atender clientes
WAGNER SOUZA/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
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Nos estabelecimentos, avisos de distanciamento social foram colocados e os clientes precisam respeitar a distância de 1,5 metro de outras pessoas
Hannah McKay/Reuters - 16.4.2020
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No metrô de Milão, os avisos também foram dados e estão dispostos pelo chão dos vagões, indicando onde é possível ficar
Paolo Salmoirago / EFE-EPA - 27.4.2020
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Nas ruas da Colômbia, quadrados amarelos no chão indicam onde os pedestres podem ficar esperando sem risco de infectar outras pessoas
Luisa Gonzalez/Reuters - 19.5.2020
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Na Holanda, restaurantes criaram 'cabaninhas' que protegem clientes e que permite que lanchonetes e outros estabelecimentos funcionem
Divulgação
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Em pleno verão na Europa, governos estão estudando como abrir as fronteiras e permitir que turistas voltem a visitar as praias e outros pontos turísticos
Nacho Doce/Reuters - 21.6.2020
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O Coliseu, na Itália, já está recebendo visitantes locais. Turistas estrangeiros ainda estão proibidos
ANGELO CARCONI/EPA/ EFE - 10.05.2020
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Apesar da falta de turistas, os moradores estão aproveitando a liberdade recém-adquirida para visitar parques e outros pontos da cidade
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Nesses seis meses, o coronavírus passou de uma doença misteriosa para a doença mais investigada do mundo. Porém, ainda não existe vacina, cura e nem um remédio que seja 100% eficaz para o tratamento
Michal Jarmoluk / Pixabay
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Com diversas vacinas sendo criadas e testadas no mundo, a esperança é que a imunização chegue ao mercado global até ano que vem, quando a pandemia terá completado 1 ano
CESAR CONVENTI/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO