Centenas de alunos uniformizados, muitos usando máscaras, formaram correntes humanas em bairros de toda Hong Kong em apoio a manifestantes contra o governo, nesta segunda-feira (9), após mais um final de semana de confrontos na cidade sob controle chinês
Amr Abdallah Dalsh/Reuters - 9.9.2019
As estações de metrô reabriram, depois de algumas delas serem fechadas no domingo em meio aos confrontos às vezes violentos, mas o clima no polo financeiro asiático continuava tenso
Na manhã desta segunda-feira, antes do início das aulas, estudantes e ex-alunos deram as mãos aos brados de 'Povo de Hong Kong, acrescente combustível', uma frase que se tornou um grito de guerra do movimento de protesto
Amr Abdallah Dalsh/Reuters - 9.9.2019
'A corrente humana com base nas escolas é a demonstração mais forte de como este protesto está profundamente enraizado na sociedade, tão profundamente enraizado que entra nos estudantes', disse Alan Leong, ex-aluno do colégio Wah Yan, do distrito de Kowloon
A ex-colônia britânica enfrenta sua primeira recessão em uma década, já que os protestos estão afastando turistas e afetando as vendas do varejo em um dos destinos de turismo de consumo mais populares do mundo
A chegada de turistas recuou 40% em agosto na comparação anual, disse Paul Chan, secretário de Finanças da cidade — os confrontos contínuos têm interditado ruas e paralisado partes da cidade, e os transtornos em seu aeroporto internacional também afetaram a indústria turística
'O mais preocupante é que o caminho adiante não melhorará facilmente', disse Chan em seu blog no domingo, observando que alguns hotéis viram a ocupação despencar até 70%
Os estudantes, que empunhavam pôsteres com as cinco exigências dos manifestantes ao governo, pediram que as autoridades cumpram as promessas de liberdade, direitos humanos e Estado de Direito que foram feitas quando o Reino Unido devolveu Hong Kong ao controle chinês em 1997 Veja mais: Professores protestam para 'proteger a próxima geração'
Kai Pfaffenbach/Reuters - 8.9.2019
Em uma aparição rara, a líder de Hong Kong, Carrie Lam, caminhou pelo distrito comercial com o secretário de Transporte e Habitação, Frank Chan, e autoridades do MTR para inspecionar a estação danificada, onde conversou com funcionários e usuários Acompanhe o noticiário internacional do portal R7