Pesquisa analisou diversos pontos na Grande BH
Google Street View/DivulgaçãoUm projeto da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) que monitora a presença do novo coronavírus em amostras de esgoto na rede da Grande BH estima que Belo Horizonte tenha cerca de 10 vezes mais casos de covid-19 que o que mostram os dados oficiais.
De acordo com a pesquisa, as análises das amostras coletadas entre 8 e 12 de junho, é possível estimar que mais de 50 mil pessoas já foram infectadas na capital mineira. Nesta segunda-feira (22), a Prefeitura de Belo Horizonte confirmou 4.485 casos de covid-19 na cidades.
Em nove semanas de análises, essa é a primeira vez em que 100% das amostras da bacia do ribeirão Arrudas registram a presença do novo coronavírus. Isso também é visto na bacia do ribeirão do Onça já há três semanas.
De acordo com o monitoramento, a estimativa de infecção chegou a 11.7% do total de moradores atendidos por um dos pontos de coleta. Na semana anterior, esse percentual tinha chegado a 6,9%.
Projeto
O projeto Monitoramento Covid Esgotos, que é coordenado pela UFMG, também com a atuação de outros órgãos, como a ANA (Agência Nacional de Águas), a Copasa, o Igam (Instituto Mineiro de Gestão de Águas) e a SES (Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais).