Um funcionário japonês da Empresa de Águas de Kobe foi punido pelo patrão por fazer durante o expediente 3 minutos de almoço. O caso foi parar na imprensa e a repercussão fez com que os executivos da companhia se retratassem publicamente
Montagem/R7
De acordo com o tabloide britânico Daily Mail, 3 minutos era o tempo que o japonês de 64 anos levava para comprar um lanche numa loja próxima ao prédio onde trabalhava e voltar para a mesa dele
Reprodução/Pexels
Entre setembro de 2017 e março de 2018, o funcionário conseguiu usar esse intervalo para almoçar apenas 26 vezes
Reprodução/Getty Images/Sean Gallup
Um dia, o chefe dele o viu atravessar a rua para comprar a comida. Ao retornar, ele foi confrontado por desperdiçar o tempo da empresa e punido, com metade do pagamento daquele dia cortado da folha salarial
A história acabou chegando na imprensa, que tratou o caso como um escândalo até para os padrões dos trabalhadores japoneses, acostumados com regras rígidas e competitivas
"É imensamente lamentável que tal escândalo tenha ocorrido e desejamos expressar nossas sinceras desculpas", disse um dos executivos da empresa durante retratação transmitida pela TV
Reprodução/6 ABC
O caso reacendeu o debate sobre a cultura de trabalho japonesa, na qual empregados raramente recebem folgas ou faltam por problemas médicos
Cerca de 35% dos trabalhadores japoneses não tiram os 20 dias de férias aos quais têm direito
Está ruim no Japão? Pois não Índia não está melhor! Um escritório por lá resolveu obrigar os funcionários a usarem capacetes durante o expediente em caso de queda do teto. Entenda a seguir!
Reprodução/6 ABC
Um escritório na Índia está cansado de ter seus funcionários machucados. Para você ter uma noção, o teto do local está totalmente destruído e, por conta disso, os chefes obrigaram todos que trabalham no local a usarem capacetes de motocicleta
O escritório pertence ao governo do país e fica na cidade de Bihar. Algumas inspeções foram feitas no local há dois anos e constatou-se há risco do teto cair. Sendo assim, a empresa deveria mudar para um local mais seguro
A mudança não ocorreu e o prédio não foi reformado. O governo tenta fechar o escritório, mas os responsáveis prometeram reformas. O que nunca acontece
Reprodução/YouTube
Não são apenas as infiltrações que comprometem o trabalho. "Todo dia uma parte do teto cai sobre a nossa cabeça. Por causa disso, os chefes pediram para que nós usássemos capacetes. Assim, ninguém se machucaria", relatou um funcionário
Depois que o vídeo viralizou, os responsáveis pelo lugar afirmaram, em nota, que as mudanças já pedidas pelo governo acontecerão. "Até o fim do ano nós mudaremos de lugar. Nós já havíamos pedido, mas o governo não respondeu"