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O Carnaval 2018 do Grupo Especial começou com tudo no Rio de Janeiro! Nesta madrugada de domingo (11) para segunda-feira, a Marquês de Sapucaí se encheu de cores com os desfiles das escolas Império Serrano, São Clemente, Unidos de Vila Isabel, Paraíso do Tuiuti, Grande Rio, Mangueira e Mocidade Independente. Confira, a seguir, tudo o que rolou
Montagem R7/Estadão Conteúdo
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A Império Serrano abriu a primeira noite de desfiles da elite. Ao longo de toda a apresentação da escola, não faltaram homenagens ao sambista Arlindo Cruz — compositor de diversos sambas imperianos internado desde março do ano passado, quando sofreu um AVC (Acidente Vascular Cerebral). Esposa e filhos de Arlindo participaram ativamente do desfile da tradicional escola de Madureira (zona norte do Rio), que também homenageou a China. O filho, Arlindinho, é um dos compositores do samba-enredo; enquanto a esposa, Barbara Cruz, desfilou apresentando a filha, Flora Cruz, que é porta-bandeira da escola
LIANA LOPES/FRAMEPHOTO/FRAMEPHOTO/ESTADÃO CONTEÚDO
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A São Clemente foi a segunda escola a cruzar a Sapucaí e apresentou uma homenagem à Escola de Belas Artes (EBA) do Rio de Janeiro, que comemora 200 anos de existência em 2018. Em busca do título inédito do grupo especial, a agremiação transformou obras de importantes artistas em fantasias e levou muita cor à avenida. Jean-Baptiste Debret, Cândido Portinari, Ismael Nery e Pedro Américo estavam entre os pintores lembrados pela escola. O carnavalesco Jorge Silveira, que é formado pela EBA, foi o responsável pelo enredo "Academicamente popular". O desfile foi praticamente uma aula de história da arte e, no final, exaltou a importância da escola homenageada no Carnaval do Rio de Janeiro
MARCOS ARCOVERDE/ESTADÃO CONTEÚDO
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Quando o assunto é inovação no Carnaval, Paulo Barros não decepciona. Nesta madrugada de segunda-feira (12), a Unidos de Vila Isabel, escola do carnavalesco, cruzou a Sapucaí com um desfile totalmente tecnológico para apresentar o enredo "Corra que futuro vem aí". O carro abre-alas da escola, que teve Martinho da Vila a bordo, contava com muitas faixas de LED. Nas 30 alas apresentadas, a agremiação que tem Sabrina Sato como rainha de bateria fez uma viagem no tempo e mostrou as descobertas do homem até os dias de hoje
WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO
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A Paraíso do Tuiuti chegou ao Carnaval 2018 com a missão de, além de fazer um belo desfile, "apagar" a trágica passagem do ano passado, quando um acidente na última alegoria causou a morte de uma pessoa. E conseguiu. A escola apresentou o enredo "Meu Deus, meu Deus, está extinta a escravidão?" e fez o público presente soltar a voz com o refrão "não sou escravo de nenhum senhor". O desfile falou sobre os 130 anos da Lei Áurea e apresentou alas marcantes, como a comissão de frente, que retratou a vida na senzala. A escola começou a apresentação ainda na antiguidade e indicou que a escravidão permanece até os dias de hoje, porém de maneiras diferentes. O último carro transformou o presidente Michel Temer em um "Vampiro Neo Liberalista" e levou à Sapucaí críticas bem atuais, colocando brasileiros batendo panelas como fantoches. A escola ainda criticou as reformas trabalhista e da previdência, como na ala "Guerreiros da CLT"
WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO
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A Grande Rio entrou na Sapucaí para apresentar uma bela homenagem ao apresentador Chacrinha, mas não imaginava que teria um problemão durante o desfile. Um dos carros alegóricos quebrou antes de chegar à avenida e acabou prejudicando a escola. O ocorrido fez com que se criasse um buraco entre as alas e atrasou o espetáculo. O carro teve de ser rebocado por dois guinchos, e a agremiação terminou o desfile com 80 minutos, cinco a mais que o tempo permitido, o que a fará perder pontos. Fora o incidente, a Grande Rio contou a participação de uma série de celebridades, como Juliana Paes, que retornou ao Carnaval após dez anos
WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO
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A Estação Primeira de Mangueira foi a penúltima escola a desfilar, mas mesmo assim conseguiu animar - e muito - o público presente. A agremiação apresentou o enredo "Com dinheiro ou sem dinheiro eu brinco" e, com 3.500 componentes e 16 alas, relembrou Carnavais do passado
WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO
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Foi com o enredo "Namastê... A estrela que habita em mim saúde a que existe em você" que a Mocidade Independente de Padre Miguel defendeu o título do Carnaval do Rio em 2018. A escola fechou o primeiro dia de desfiles na Sapucaí fazendo um "casamento" entre a cultura da Índia e a do Brasil e destacando as semelhanças entre os países, que existem apesar da distância. A agremiação enfrentou um pequeno problema na hora da dispersão: um dos carros alegóricos parou no local e dificultou a saída dos componentes. Entretanto, a situação foi resolvida rapidamente e o desfile não foi prejudicado
WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO
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