Os bombeiros que atuam em Brumadinho (MG) após o rompimento da barragem na última sexta-feira (31), além da rotina exaustiva da busca por vítimas, precisam enfrentar um rito de limpeza e remoção da lama de rejeitos — eles ficam, em média, 10h por dia na lama
Márcio Neves/R7
Segundo especialistas, a infecção por leptospirose é a principal enfermidade que pode ocorrer entre as pessoas afetadas pelo rompimento da barragem em Brumadinho (MG). De acordo com o infectologista Carlos Fortaleza, membro da SPI (Sociedade Paulista de Infectologia), é comum que epidemias ocorram após grandes catástrofes
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Por isso, a limpeza é um cuidado importante para os bombeiros que passam horas dentro da lama. Por afetar a área de higiene e saneamento, trazendo um aumento de lixo e água suja, há uma maior proliferação de ratos, podendo gerar uma elevação de casos de leptospirose, que é transmitida pela urina do animal em contato direto com a pele
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O porta-voz do Corpo de Bombeiros, tenente Pedro Aihara, afirmou em entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira (30) que a lama de rejeitos, que invadiu Brumadinho após orompimento da barragem da Vale, não é tóxica