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Quem acompanha futebol internacional há pelo menos dez anos, certamente já ouviu falar em Mathieu Flamini. O volante, com passagens por Arsenal, Milan e também a seleção francesa, está longe de ser um grande craque dos gramados
Reprodução/Instagram @mathieuflamini
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Porém, ele é disparado o jogador de futebol mais rico do mundo. Superando Cristiano Ronaldo, que recentemente chegou ao clube dos atletas bilionários e até mesmo Faiq Bolkiah, do Leicester e sobrinho do sultão do Brunei
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Isso porque o francês, que não joga profissionalmente desde julho de 2019, quando deixou o Getafe, é dono de uma empresa de combustível sustentável avaliada, de acordo com a revista Forbes, em 2018, em 30 bilhões de dólares, aproximadamente R$ 157 bilhões
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Flamini é co-fundador da GFBiochemicals, a primeira empresa do mundo a produzir ácido levulínico em escala comercial. A substância feita a partir de biomassa pode cumprir as mesmas funções do petróleo, mas sem agredir tanto a natureza
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Não por acaso, a empresa já levou diversos prêmios de inovação na área de sustentabilidade, tornando o negócio visado mundialmente
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Sua decisão de investir nesse ramo aconteceu em 2008. Enquanto jogava pelo Milan, ao lado de Ronaldinho, Shevchenko e Kaká, ele conheceu o empreendedor Pasquale Granata, que propôs uma parceria para criar uma empresa de combustível sustentável, em Caserta, cidade próxima a Nápoles, no sul da Itália
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Investimento arriscado, mas que deu certo. Da pequena cidade de 85 mil habitantes, a empresa cresceu e hoje tem sedes na Holanda e nos Estados Unidos
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Em 2016, após mudar a sua sede para Geleen, na Holanda, a GFBiochemicals comprou a americana Segetis, que desenvolve produtos derivados do ácido levulínico. A empresa era dona de 50 patentes relacionadas ao produto e de outras 200 ainda pendentes de aprovação
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Flamini manteve seu investimento em segredo até 2015. Talvez por coincidência, enquanto a empresa começou a crescer, seu desempenho em campo caiu. Ele permaneceu no Milan até 2013, quando retornou ao Arsenal. Ficou por mais três anos no clube londrino, quando foi dispensado e assinou com o Crystal Palace
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Sua passagem na equipe durou um ano, antes de ficar vários meses desempregado até assinar com o Getafe, em fevereiro de 2018
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Na chegada ao clube, ele foi questionado sobre o seu foco, mas foi enfático: "Como muitos outros jogadores, tenho interesses além do futebol, mas minha prioridade é o campo. Amo o futebol, jogo desde os seis anos e essa é minha prioridade, minha paixão, e é nisso que estou concentrado"
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Mas parece que o discurso não se deu na prática, já que a passagem de Flamini pelo Getafe não deixou muitas saudades nos torcedores...
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E ele, desde 2019, está sem clube, esperando uma nova oportunidade. Enquanto isso, já sabe o que fará quando se aposentar: "Sempre gostei da natureza e me preocupei com o meio ambiente. Quero dar minha contribuição para o planeta"
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Até porque dinheiro não deve ser uma grande preocupação para o rapaz, já que sua fortuna é capaz até mesmo de comprar uma equipe. Na verdade, se ele quiser, ele poderia comprar o Real Madrid, o Barcelona e o Manchester United, os três times mais valiosos do mundo, e ainda continuaria como bilionário
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Mas isso não é algo que parece atrair o francês, que garante que sua motivação para entrar nessa área não foi ganância: "Devo dizer que toda esta história é um pouco dolorosa, porque não entrei neste negócio para ganhar dinheiro, a minha motivação principal sempre foi ter um impacto positivo no ambiente. Acho que esta é uma área onde todos temos um papel para jogar"
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