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Personalidades ligadas à educação tiveram destaque neste ano de 2019. Professores, estudantes e pesquisadores desenvolveram projetos e pesquisas que foram capazes de transformar a realidade e inspirar outras pessoas. Pelas conquistas, tiveram reconhecimento em prêmios no Brasil e exterior. Confira algumas histórias:
Pixabay
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A professora da rede municipal de São Paulo, Débora Garofalo, concorreu ao "prêmio Nobel da Educação", o Global Teacher Prize, da Varkey Foundation. Formada em Letras, resolveu apresentar um projeto de tecnologia para os alunos da escola Almirante Ary Parreiras, na comunidade da Alba, na zona sul de São Paulo. Usando sucata, os alunos colocaram a mão na massa para trabalhar com robótica. O resultado foi uma revolução não apenas na escola como no bairro, um exemplo a ser seguido em todo o país
Arquivo Pessoal/BBC
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O vencedor do Global Teacher Prize foi o professor de ciências queniano Peter Tabichi. Ele doa 80% de seu salário para apoiar os estudos dos seus alunos, na Escola Secundária Keriko Mixed Day, no vilarejo de Pwani. Com essa ajuda, as crianças conseguem pagar por seus uniformes ou material escolar. Tabichi montou um clube de ciências e seus alunos se destacaram em competições nacionais além da proeza de levar a equipe de Ciências Matemáticas a se qualificar para participar da Feira Internacional de Ciências e Engenharia INTEL 2019, no Arizona, EUA
Nobel Teacher Prize/Divulgação
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A americana Karen Keskulla Uhlenbeck se tornou nesta terça-feira (21) a primeira mulher a ser agraciada com o Prêmio Abel, considerado o "Nobel" da matemática.Karen, de 76 anos, recebeu a premiação das mãos do Rei Harald V da Noruega, pelas "conquistas pioneiras sobre equações diferenciais parciais geométricas, na teoria de gauge e em sistemas integráveis". Professora da Universidade do Texas em Austin (EUA), Karen é uma das fundadoras da análise geométrica moderna e conduziu alguns dos avanços "mais espetaculares" nesse campo nos últimos 40 anos
Institute for Advanced Study/Divulgação
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Meninas brasileiras conquistam ouro inédito na Olimpíada Européia Feminina de Matemática (EGMO, sigla em inglês) realizada em Kiev, na Ucrânia, em abril. As jovens Ana Beatriz Studart, 17 anos, do Ceará; Bruna Nakamura, 16 anos, de São Paulo; Maria Clara Werneck, 17 anos, do Rio de Janeiro e Mariana Groff, 17 anos, do Rio Grande do Sul sob a liderança de Deborah Alves e Luize Vianna conquistaram um feito: Mariana trouxe uma medalha de ouro e ficou na 14ª posição de 196 competidoras e Maria Clara e Ana Beatriz trouxeram duas medalhas de bronze
Divulgação
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Juliana Estradioto é uma jovem estudante de Osório, no Rio Grande do Sul. Ela já conquistou mais de 11 prêmios nacionais e internacionais. Ela desenvolveu uma pesquisa sobre biomembranas, um material multifuncional que tem sido usado como alternativa ao plástico. Sua pesquisa ficou em primeiro lugar na Intel ISEF, uma das mais importantes feiras nos Estados Unidos, e lhe rendeu o direito de batizar um asteroide com seu sobrenome
Arquivo Pessoal
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Rafaella de Bona é estudante de design Universidade Federal do Paraná e chamou a atenção de todo o mundo ao conquistar o prestigiado prêmio alemão IF Design Talent Award 2019. A jovem, de apenas 22 anos, desenvolveu um absorvente sustentável para mulheres que vivem em situação de rua usando como matéria-prima a fibra de bananeira
Divulgação
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Um filtro que purifica a água usando apenas a luz solar rendeu à empreendedora social baiana, Anna Luisa Beserra, de 21 anos, o prêmio Jovens Campeões da Terra, da ONU (Organização das Nações Unidas) Meio Ambiente. É a primeira vez que uma brasileira recebe o prêmio
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Professoras universitárias brasileiras levaram a 14ª edição do programa "Para Mulheres na Ciência". Desenvolvido pela L'Oréal em parceria com a Unesco no Brasil e a ABC (Academia Brasileira de Ciências) é dedicado a jovens cientistas brasileiras. este ano foram contempladas: Aline Miranda (UFMG), Adriana Folador (UFPA), Josiane Budni (UESC), Marina Trevisan (UFRGS), , Jaqueline Mesquita (UnB), Taícia Fill (Unicamp) e Patrícia de Medeiros (UFAL)
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Isabelle Christina sempre se dedicou aos estudos e com o apoio da mãe, Regiane Santos, conseguiu bolsa de estudos em bons colégios, fez intercâmbio para os Estados Unidos e hoje trabalha na Oracle. Essa menina guerreira decidiu ajudar outras meninas negras que vivem na periferia a mudar a própria história. O projeto Meninas Negras ganhou destaque e Isabelle é uma das jovens transformadoras da Ashoka, uma organização sem fins lucrativos que apoia em todo o mundo projetos e ações de transformação positiva na sociedade
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O estudante Guilherme Nobre sonhava em conquistar uma vaga na faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo). Para conseguir pagar um cursinho, ele fez um acordo: limpava as salas em troca das aulas. Acordo feito, o jovem se dedicou com afinco por dois anos para realizar seu sonho
Nathalia Alcatrão/Divulgação