-
Oscar Schmidt recebeu em setembro de 2013 mais uma justa homenagem. O maior
cestinha da história do basquete, com 49.703 pontos, entrou para o
Hall da Fama do Naismith Memorial em Springfield, Massachusetts, nos
Estados Unidos. Aos 55 anos, o gigante de 2,05 metros hoje luta contra
um câncer no cérebro
Nathaniel S. Butler / NBAE / Getty Images / AFP
-
Oscar recebeu o troféu das mãos de ninguém menos que o
norte-americano Larry Bird, um dos maiores jogadores de basquete de todos os
tempos e três vezes campeão da NBA. Sobre o terno, Oscar brincou e disse ter pago uma fortuna, assim como no
sapato inglês. Além dele, outros dois brasileiros já faziam parte do seleto grupo: Hortência Marcari e Ubiratan Pereira Maciel
Nathaniel S. Butler / NBAE / Getty Images / AFP
-
O ex-jogador já faz parte do Hall da Fama da
Federação Internacional de Basquete e agora também faz parte do memorial
do Spingfield College, instituição onde o basquete foi inventado, em
1891, por James Naismith. A honraria é concedida a jogadores, técnicos e
empresários que se destacam internacionalmente no desenvolvimento do
basquete
-
Oscar começou sua carreira profissional no Palmeiras (1974-1979) e foi
campeão paulista e brasileiro. Também fez grande sucesso no Sírio
(1979-1982) e chegou a conquistar o Mundial Interclubes. Ao lado dos colegas Marquinhos, Maury, Marcel e Saiani, o camisa 14 fez história naquele que é considerado até hoje um dos melhores times do basquete brasileiro
Gazeta Press
-
No Brasil, Oscar ainda atuou no Corinthians (1995-1997), Bandeirantes (1997-1998), Bauru (1998-1999) até encerrar sua carreira no Flamengo (1999-2003)
Gazeta Press
-
Oscar participou ao todo de cinco Olimpíadas como jogador. A primeira delas foi em Moscou 1980.
Gazeta Press
-
O eterno camisa 14 é considerado um dos maiores nomes da história do basquete mesmo sem nunca ter jogador na NBA. Oscar chegou a receber convites da liga norte-americana, mas naquela época, se aceitasse, não poderia mais defender a seleção brasileira. Oscar preferiu defender as cores de seu País
Gazeta Press
-
Um dos maiores jogos da carreira de Oscar foi sem dúvida a vitória sobre os Estados Unidos. No Pan-Americano de Indianápolis, em 1987, o time verde-amarelo conseguiu o que antes parecia impossível e bateu os donos da casa. Os Estados Unidos jamais engoliram aquela derrota e a partir dali passaram a levar jogadores da NBA para as competições
Getty Images
-
De 1995 a 1997, Oscar também se tornou ídolo no forte basquete do Corinthians, tendo conquistado um título de Campeonato Brasileiro
Gazeta Press
-
Maior cestinha da história dos Jogos Olímpicos, com 1.093 pontos anotados, Oscar se despediu da seleção brasileira em Atlanta 1996. A equipe ficou em um honroso sexto lugar e, já sem seu maior jogador, demorou 16 anos para voltar à competição
Getty Images
-
O Flamengo foi o último clube de Oscar. Atuou com o manto rubro-negro de 1999 a 2003. Por lá, teve a chance de realizar um sonho e jogar com seu filho Felipe. Antes havia sido campeão Carioca e Brasileiro. Também teve aposentada a camisa 14 no clube
Gazeta Press
-
Em 2011, Oscar teve de passar por uma cirurgia na cabeça para a retirada de um tumor, que à época foi diagnosticado como benigno. Na ocasião, ele chegou a desmaiar enquanto estava em uma banheira de um hotel em Orlando, onde passava férias
Djalma Vassão/Gazeta Press
-
Quando atuou no basquete europeu, Oscar jogou contra o pai de Kobe Bryant. O norte-americano lembra com carinho desta época e já disse inúmeras vezes que queria ser igual ao pai e saber arremessar tão bem quanto o brasileiro
Sérgio Barzaghi/Gazeta Press
-
O eterno camisa 14 foi homenageado em outubro de 2013, no primeiro amistoso da NBA no Brasil. Chicago Bulls e Washington Wizards interromperam a partida na Arena HSBC, no Rio de Janeiro, para bater palmas para Oscar Schmidt
Estadão Conteúso