Dayse afirma ter sido presa por "erro judiciário"
Record TV MinasUma empresária que ficou presa durante três semanas em 2019 voltou à cadeia no último sábado (11), em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte. Segundo a defesa dela, a prisão ocorreu por conta de um erro no sistema do Judiciário.
Dayse Viviane Martins Lopes, de 34 anos, é dona de uma clínica de estética em Contagem (MG). Ela havia sido presa no dia 6 de dezembro de 2019 suspeita de ser cúmplice de uma esteticista que aplicava silicone industrial em mulheres.
Depois de três semanas, Dayse foi liberada por meio de um alvará de soltura. A empresária afirmou que, desde então, vinha se apresentando a cada 30 dias no Fórum de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, e cumprindo a determinação de não sair de casa após as 22 horas.
Nova prisão
No último sábado (11), Dayse chamou a Polícia Militar para tentar recuperar seus dois cachorros que estavam sendo cuidados por outra pessoa. Quando os policiais chegaram no local e foram conferir os dados da empresária, viram que havia um mandado de prisão em aberto contra ela.
O advogado da empresária, Mário Chaves, afirmou ter entrado com um pedido de relaxamento de prisão antes mesmo de saber o motivo de sua cliente ter sido detida. A defesa acredita que tudo isso aconteceu por conta de uma falha no sistema judiciário.
— Não tinha processo em aberto, denúncia, nada que justificasse a detenção. Para a minha surpresa, havia um mandado em aberto com validade até 2039.
O outro lado
De acordo com o TJMG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais), o cumprimento do mandado de prisão não foi registrado no sistema em dezembro de 2019 e, por causa desse erro, ficou em aberto.
Ainda de acordo com o Tribunal, o relaxamento da prisão foi ordenado assim que a juíza presente no momento percebeu o equívoco.
*Estagiário do R7, sob supervisão de Lucas Pavanelli