Bares estiveram lotados em primeiro dia de funcionamento
Reprodução/Record TV RioApós flagrantes de lotação em bares e restaurantes do Rio de Janeiro, na noite da última quinta-feira (2), a Guarda Municipal afirmou que determinou o fechamento de diversos estabelecimentos na rua Dias Ferreira, no Leblon, na zona sul, por aglomeração e descumprimento das medidas de segurança contra o novo coronavírus.
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No entanto, não foi divulgado o número de locais que foram obrigados a fechar as portas. A instituição comunicou que 843 infrações sanitárias foram registradas entre os dias 5 e 30 de junho.
Desde o início da Fase 3, na quinta-feira (2), a Vigilância Sanitária inspecionou 101 estabelecimentos. Na quinta-feira (2), 66 estabelecimentos comerciais fiscalizados, com 36 infrações emitidas.
Já sexta-feira (3), foram 35 inspeções ao longo do dia, com 37 multas.
Foram fiscalizados restaurantes, bares, lanchonetes, academias de ginástica e salões de beleza. Nos total, 73 estabelecimentos multados por irregularidades como aglomeração, falta do uso de máscara e falta de higiene. Deste total, 36 são bares e restaurantes, 26 salões de beleza e 11 academias de ginástica.
De acordo com o superintendente de Educação da Vigilância Sanitária Flávio Graça, foram inspecionados mais de 5.000 estabelecimentos.
"Foi visto em alguns pontos isolados sinais de aglomeração, como no Leblon. Nossas fiscalizações não pararam. Tivemos ontem e teremos hoje. Foram emitidos 1.500 selos de qualidade e mais de 1.000 multas para pessoas que não usam máscaras na rua," disse.
Graça ressaltou ainda que todo o programa de retomada foi orientado em palestras e eventos onlines para quase 5.000 mil proprietários dos estabelecimentos.
Em nota, o SindRio (Sindicato de Bares e Restaurantes do Rio de Janeiro) disse que "é absolutamente contra a aglomeração" e que bares e restaurantes "não exercem controle" em espaços públicos.
"O que se viu em alguns bairros da zona sul carioca não corresponde ao trabalho sério e comprometido de todos os empresários que abriram suas portas para receber seus clientes, dentro da legalidade, e com todos os protocolos ainda mais rígidos de higiene e de distanciamento", declarou o sindicato.
*Sob supervisão de Bruna Oliveira