O ex-jogador Ronaldinho e o seu irmão Roberto Assis foram presos no Paraguai com documentos ilegais. O LANCE! fez uma galeria para explicar a situação. Confira!
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Por que Ronaldinho entrou no Paraguai com um documento falso se é necessária a apresentação de um documento brasileiro para entrar no país? Segundo acordado no Mercosul, os cidadãos dos países membros não precisam de passaporte na circulação entre os países. Logo, Ronaldinho poderia apenas apresentar sua identidade brasileira e não se sabe ainda por que ele preferiu usar o documento forjado.
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Como Ronaldinho conseguiu um passaporte falso? O procurador Frederico Delfino afirmou que tanto Ronaldinho como Assis solicitaram a naturalização paraguaia deles no departamento de migrações do país. Com isso, o Ministério Público do Paraguai investigará um grande esquema que envolve funcionários públicos e pessoas do setor privado.
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O que Ronaldinho e Assis foram fazer em Assunção (PAR)? Como agendado com R10, ele foi ao país para o lançamento do livro
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Por que os policiais suspeitaram da documentação do craque? Logo que ele desembarcou no aeroporto de Assunção, os policiais suspeitaram de algumas irregularidades na documentação apresentada pelo ex-atleta. Porém, os agentes optaram por não abordar Ronaldinho no local devido ao grande número de paraguaios que foram celebrar a ida do craque ao país. Dias depois, R10 e seu irmão Assis foram chamados à uma delegacia para se explicarem. As cédulas continham informações verdadeiras, mas eram falsas.
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Como está a rotina do ex-atleta na prisão? Do pouco que é vazado de dentro da penitenciária Agrupación Especializada da Polícia Nacional do Paraguai, ao que se sabe, Ronaldinho tem seguido a rotina regular dos presos. Ele está separado do irmão Assis, para que eles não conversem durante as investigações. Em algumas fotos vazadas, R10 aparece assinando um uniforme do Flamengo para um perigoso detento. Ele ainda participou de um futebol com os detentos. O time do craque venceu por 11 a 2, sendo ele o destaque, com cinco gols e seis assistências.
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R10 não pode apenas pagar uma fiança e sair? Esta opção foi negada pela Justiça paraguaia. O advogado responsável pelo craque tentou trocar a reclusão por uma multa e prisão domiciliar. Contudo, o ex-atleta viu essa opção não ser aceita. Além disso, foram pedidas a liberação de R10, que não foi aprovada, assim como a troca para prisão domiciliar. Os paraguaios ainda querem manter ele detido até que as investigações apontem que Ronaldinho e Assis não fazem parte de um esquema maior de documentos falsos.
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Onde está a empresária Dália López? Responsável por levar R10 ao Paraguai, ela é uma das peças centrais do caso. Foragida desde o início das investigações, Dália é dona de diversas empresas em diferentes áreas, como agricultura e tecnologia. Segundo as autoridades locais, um mecânico apontado como figura no caso afirmou que a empresária pagou U$ 18 mil por documentos falsos. Dália ficou encarregada do passaporte de Ronaldinho e entregou o documento para ele.
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Por que o promotor Oscar Legal pediu a manutenção da prisão preventiva dos brasileiros? A detenção preventiva no Paraguai é acionada quando se cogita a existência de risco de fuga dos investigados, e pode durar até seis meses. A defesa alega que Assis tem um problema no coração e precisaria de cuidados especiais, mas, não foram apresentados exames ou atestados exigidos pela lei paraguaia.
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Por que eles estão sendo investigados? Para o Ministério Público local, eles entraram em Assunção apresentando passaportes e cédulas de identidade paraguaios falsos. Os números dos documentos apreendidos pertencem a outras pessoas, que foram detidas para esclarecerem o caso. A dupla também é investigada por lavagem de dinheiro no Paraguai, em um esquema que envolveria a empresária Dália López. Ela já é suspeita de operar um esquema de evasão fiscal e sonegação de impostos.
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Quando Ronaldinho retorna ao Brasil? Esta é a resposta mais complicada de se confirmar. Antes da prisão, a ideia era que R10 e Assis se explicassem sobre a apresentação de documentos falsos e fossem liberados. Quando chegaram ao país, o voo de volta estava agendado para o dia 8 de março, às 17h05. Contudo, os dois aguardam ainda maiores esclarecimentos sobre o caso que pode envolver lavagem de dinheiro no Paraguai e produção de documentos falsos. Até então, não existe uma precisão para o fim do caso.