Roger Milla, astro da seleção de Camarões e destaque nas Copas de 1982 e 1990, completou nesta quarta-feira 68 anos. Considerado o jogador africano do século 20 em votação da Confederação Africana de Futebol, ele defendeu vários clubes franceses (como Monaco, Bastia e Saint-Etienne) e teve muito sucesso em Copas do Mundo, sendo destaque da equipe nos Mundiais de 1982 e 1990. Sua terceira Copa, em 1994, quando tinha 42 anos, foi apagada. Mas Milla fez um gol no jogo de despedida do time, na fase de grupos (1 a 6 Rússia) e alcançou marca que persiste até hoje: a de jogador mais velho a fazer gol em Copas.
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A escolha de Pelé partiu de uma lista de 300 jogadores pré-selecionados que a Fifa enviou ao craque. Ao divulgar, o Rei não ficou em cem nomes, mas 125. ' Todo mundo tem seus jogadores favoritos e eu tentei cometer o mínimo de erros possível. Mesmo assim foi difícil escolher e senti dor no coração quando tive de deixar alguém de fora' disse Pelé, que resolveu elencar 50 jogadores que estavam em atividade e 75 ex-jogadores.
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A relação tem 13 jogadores brasileiros (país com mais representados) e gerou muita polêmica, pois Pelé, não incluiu dois astros que entram em qualquer lista dos melhores de todos os tempos não apenas no Brasil, como do mundo: Didi e Garrincha. O Rei - o maior entre os maiores - se auto-incluiu, é claro. os outros: Carlos Alberto Torres, Falcão, Rivaldo, Rivelino, Romário, Ronaldinho Gaúcho, Ronaldo, Djalma Santos, Nílton Santos, Sócrates, Zico e Júnior.
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George Weah - Bola de Ouro de 1995 pela Fifa quando atuava no Milan, número 43 na lista da World Soccer de maiores da história do futebol, o liberiano Weah (que hoje é presidente de seu país) costuma revezar com Milla nas listas como o Top1 dos futebolistas africanos.
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Abedi Pelé - O maior jogador da história de Gana atuou na mesma época de Milla (anos 80 e 90) e foi o seu grande rival, estilo Messi e CR7. O apelido Pelé no nome é porque ele era muito habilidoso e o Rei do Futebol não se esqueceu de incluí-lo na lista. Abedi não teve muito sucesso em Copas (sua seleção não se classificava para Mundiais), mas acumulou títulos da Copa Africana e foi supercampeão no melhor time já formado pelo Olympique de Marselha (fim dos anos 80 e início dos anos 90). Três de seus filhos são futebolistas e jogam ou jogaram na seleção: Abdul Rahim Ayew, André Ayew e Jordan Ayew.
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Jay Jay Okocha - Maior jogador nigeriano da história (ao lado de Kanu), ouro olímpico em 1996 (bateu o Brasil na final), carreira de sucesso em vários países (Eintracht/ALE, PSG/FRA, Fenerbahçe/TUR) e maior ídolo do Bolton/ING time que atuava na época do centenário da Fifa. Foi três vezes melhor jogador africano, 1996/97/98 e incensado como um artista com a bola. Top10 em qualquer lista dos maiores jogadores africanos de todos os tempos. Escolha fácil para a lista de Pelé em 2004. Okocha, disparado, o melhor jogador africano naquele momento.
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El Hadji Diouf - Foi a grande surpresa da lista de Pelé. Afinal, diferentemente dos jogadores citados anteriormente, não é cotado como craque inquestionável. Mas há um motivo: a eleição foi em 2004 e Pelé quis colocar o africano jovem que mais brilhava no momento e era capaz de entrar na história no futuro. Diouf tinha sido o líder da seleção de Senegal, a grande sensação da Copa-2002 (quase foi para a semifinal contra o Brasil, pois caiu nas quartas para a Turquia) e, com 22 anos na época da eleição, era a aposta da nova geração africana, ao lado de Eto'o. Diouf fez sucesso no Liverpool e Blackburn. Mas, em comparação com a carreira de Eto'o. dá para considerar que Diouf, foi uma aposta de risco de Pelé para a lista.
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É importante citar que esta lista foi realizada em 2004. Assim, não estão nela jogadores como Messi, Cristiano Ronaldo e Neymar, por exemplo. E há apenas duas mulheres, Michelle Akers e Mia Hamm (foto), jogadoras dos Estados Unidos.