Nesta semana o WhatsApp pediu para que os seus usuários atualizassem o aplicativo para se proteger de possíveis ataques de hackers. O caso, porém, não é o primeiro que expôs dados dos usuários na internet. O Facebook e o LinkedIn, por exemplo, também enfrentaram problemas vazamentos e ataques
*Estagiária do R7, sob supervisão de Pablo Marques
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No ano passado, a rede social de Mark Zuckerberg, admitiu o vazamento de dados de 87 milhões de usuários de 10 nacionalidades, entre elas, cerca de 443 mil contas eram de brasileiros. Os dados coletados de forma irregular foram utilizados pela consultoria britânica Cambridge Analytica para montar uma estratégia política para a campanha de Donald Trump, em 2016. Este ano, o Facebook teve também o vazamento de dados de cerca de 600 milhões de usuários, mesmo após Mark Zuckerberg ter feito a promessa de ter mais privacidade nas suas redes
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A falecida rede social do Google, o Google +, foi encerrado em abril deste ano após um vazamento de dados. Em 2018, a empresa relatou que encerraria o serviço em agosto deste ano devido ao pouco acesso de usuários, mas antecipou o fim após falha na segurança. O Google relatou que um sistema de privacidade e segurança detectou que a rede social pode ter sido alvo de um bug que gerou vazamento de informações
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Em 2018, o Twitter informou aos seus usuários sobre a exposição de dados. O vazamento estava em um formulário de suporte que permitia descobrir o país da conta através do número de telefone cadastrado. Também era possível saber se o perfil estava bloqueado pelo próprio Twitter - medida que a rede social tomou após a violação dos termos de uso
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No início deste ano, vazamento de dados chamado Collection #1, foi divulgado pelo pesquisador australiano, Troy Hunt, a exposição de mais de 773 milhões de endereços de e-mails e mais de 20 milhões de senhas. Entre essas contas, 140 milhões de e-mails e 10 milhões de senhas não foram divulgadas. As informações coletadas estavam expostas na internet, em um fórum de hackers
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A Amazon também se envolveu em um caso de vazamento de dados. Cerca de 540 milhões de dados de usuários do Facebook, como curtidas, comentários e fotos podiam ser acessados nos servidores em nuvem da Amazon sem precisar de senhas para acesso. Facebook e Amazon trabalharam para retirar da base as informações dos usuários
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A rede social para profissionais já expôs diversas vezes seus usuários à falta de privacidade com exposição de dados, a última ocorreu em 2018. Cerca de 159 milhões de senhas de usuários foram expostas e estavam à venda na internet por US$ 149 em bitcoins, cerca de R$ 480, cotação relativa a data do vazamento. Em 2016, um hacker comercializou 117 milhões de acessos à rede social profissional. Em 2012, 6,5 milhões de senhas foram colocadas à venda na internet
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No final do ano passado, o Instagram, que também pertence ao Facebook, relatou a alguns usuários que as informações pessoais como senhas das contas foram vazadas. As senhas dos usuários apareciam em uma conta da internet disponível para download, serviço que apenas o dono da conta pode realizar. A rede social entrou em contato por e-mail com os usuários afetados, mas não disponibilizaram o número de contas vazadas