Um ano depois do plebiscito que obteve apoio para a separação da Catalunha da Espanha, considerado ilegal pelo governo espanhol, a profunda divisão na sociedade catalã está sendo travada em uma guerra sobre fitas amarelas — um símbolo para aqueles favoráveis à independência *Estagiária do R7 sob supervisão de Cristina Charão
REUTERS/Albert Gea/20.9.2018
As fitas representam os nove políticos e ativistas que aguardam julgamento por seu papel na organização da votação de 1º de outubro de 2017. Mas muitos adeptos da unidade espanhola ficaram ofendidos com a exibição pública de fitas amarelas e alguns formaram 'brigadas de limpeza' para livrar as ruas do símbolo
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A brigada 'Els Segadors del Maresme' têm como missão remover fitas amarelas das ruas da Catalunha porque querem manter os espaços públicos neutros. Jose Casado, porta-voz da brigada, afirmou que os cidadãos tiveram que agir porque os partidos políticos 'não estão fazendo o suficiente'
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'As coisas estão indo muito mal, muito mal aqui na Espanha em termos de defender a unidade da Espanha', afirmou Jose à agência de notícias Reuters, enquanto tirava um grande adesivo sob a placa de Caldes de Malavella, um município na Espanha, que diz 'Somos uma república'
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Apesar do movimento a favor da independência da Catalunha, muitos defensores das fitas concordam que elas não devem ser colocados em propriedades privadas, mas acham 'legítimo' colocá-las em lugares públicos. 'Colocar fitas é uma expressão pacífica de protesto. Nós as colocamos de modo que as pessoas nos escutem. Não prejudicamos ninguém com as fitas', afirmou Nusi Gatnau, 60, professora
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'Há muitas pessoas na prisão sem um julgamento', afirmou a professora
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Madri impôs o domínio direto sobre a Catalunha após declarar a independência após a votação. Eleições regionais mais tarde restabeleceram partidos que favoreciam uma divisão com a Espanha, embora o voto popular tenha sido para aqueles que querem permanecer como parte da Espanha