Presidente do Comitê em coletiva na Conferência Mundial Antidoping em Katowice
Andrzej Grygiel/EFEEPAO Comitê Olímpico Internacional (COI) implementará um novo teste sanguíneo para os Jogos Olímpicos de Tóquio, no ano que vem, que permitirá detectar o consumo de EPO mesmo que tenha acontecido meses antes do controle antidoping, segundo anúncio feito nesta terça-feira (6) pelo presidente da entidade, Thomas Bach.
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Segundo Bach, que concedeu entrevista coletiva durante a Conferência Mundial Antidoping em Katowice, na Polônia, com as técnicas atuais de análise, os traços do hormônio sintético EPO só pode ser detectado durante horas depois de ter sido ingerido.
Os novos testes, ainda de acordo com o dirigente alemão, encontram uma "assinatura molecular" do que ocorre a nível genético que perdura durante vários meses depois do consumo.
"Se for aprovado pela Agência Mundial Antidoping (Wada), este novo exame genético poderá ser utilizado nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Esses novos métodos também vão desestimular o uso do EPO. Queremos que os truques nunca sejam seguros, a qualquer momento e em qualquer lugar", disse o presidente do COI.
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Bach advertiu que, mesmo que o novo exame não seja aprovado a tempo dos Jogos, o comitê conservará mais amostras de sangue para realizar análises retroativas quando houver liberação.
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