O COB (Comitê Olímpico do Brasil) levou 485 atletas para Lima, que retornaram com 171 medalhas no peito e a conquista do histórico segundo lugar na classificação geral, atrás apenas dos Estados Unidos. Onze eram medalhistas olímpicos, que confirmaram seus resultados. Outros brilharam em modalidades que começaram a ganhar popularidade fruto da inspiração e dos investimentos que o Rio 2016 proporcionou ao esporte brasileiro. Relembre aqui alguns casos...
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Ygor Coelho começou no esporte em um projeto social no Rio de Janeiro e deslanchou depois que conseguiu se classificar para os Jogos Rio 2016. Hoje treina e defende um clube na Dinamarca, a meca do badminton fora da Ásia. Apesar do inédito ouro no Pan de Lima, não está garantido em Tóquio 2020. Para isso terá que figurar entre os 50 do ranking mundial ou ser o primeiro da América Latina. Esta classificação será anunciada apenas no final de abril de 2020. Mas se fosse hoje, a vaga já seria dele
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Marcus Vinícius D´Almeida, que ficou com a prata em Lima, é hoje o grande nome do Brasil no tiro com arco. Foi o representante do país no Rio 2016 e é forte candidato a ocupar a vaga em Tóquio 2020, na modalidade que ganhou investimento e popularidade devido aos Jogos Olímpicos em casa
Jonne Roriz/Divulgação/COB
Além do Centro de Treinamento em Itaipu, a polêmica construção da pista de canoagem slalom em Deodoro, no Rio de Janeiro, para os Jogos Olímpicos tem possibilitado não apenas treinamentos dos canoístas brasileiros no local como a realização de campeonatos da modalidade
Jonne Roriz/Divulgação/COB
O resultado está na conquista das medalhas históricas dos atletas brasileiros da canoagem slalom em Lima. Ouro para Ana Sátila e Pedro Gonçalves e bronze para Felipe Borges
Jonne Roriz/Divulgação/COB
Com mais de mil itens importados da Alemanha, a ginástica artística, rítmica e de trampolim ganhou equipamentos de última geração para os Jogos Olímpicos do Rio. Segundo divulgação do Ministério dos Esportes na ocasião, foram 300 aparelhos para ginástica artística, 681 para ginástica rítmica e 92 para ginástica de trampolim. Os três ouros de Francisco Barreto em Lima, por equipe e individualmente na barra fixa e no cavalo com alças, é reflexo desse investimento
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Os equipamentos de última geração, somados à garra dos atletas brasileiros, resultaram em um total de 12 medalhas na ginástica artística, sendo quatro ouros, quatro pratas e quatro bronzes. E mais cinco na ginástica rítmica, com um ouro, uma prata e três bronzes
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O ciclismo mountain bike entrou para os Jogos Olímpicos em 2016. E foi no Rio que os melhores do mundo passaram meses e meses treinando. Henrique Avancini não subiu ao pódio em 2016 (ficou em 23º lugar), mas em 2018 foi campeão mundial e em Lima conquistou a prata e Jaqueline Mourão, o bronze