Filha cobrou explicações sobre morte de Tânia Mota
Record TVA família da costureira Tânia Conceição Mota, que morreu após pular de um ônibus durante um assalto em Tomás Coelho, na zona norte do Rio de Janeiro, cobrou, neste sábado (18), a divulgação das imagens de câmeras de segurança do coletivo para que o crime possa ser esclarecido.
Em entrevista à Record TV, a filha da vítima, Glaucia Mota, disse não saber se a mãe desceu do coletivo em movimento por medo de ser atingida por disparos.
"Até agora ninguém me procurou para falar sobre como tudo aconteceu. Como vou pegar a imagem do que aconteceu? Eu não tenho nada. Só tenho a perda da minha mãe".
Informações iniciais apontavam que Tânia e outras quatro vítimas haviam sido obrigadas a pular do ônibus por dois criminosos armados que assaltaram o ônibus da linha 298 (Acari x Castelo) na noite de sexta-feira (17).
Tânia trabalhava como costureira
ReproduçãoNa queda, Tânia bateu com a cabeça na calçada. Ela chegou a ser levada ao Hospital Salgado Filho, no Méier, mas não resistiu. Segundo a família, a vítima teve traumatismo craniano.
Tânia Conceição Mota trabalhava como costureira no barracão da escola de samba Unidos da Tijuca e voltava do serviço quando foi abordada pelos criminosos.
A Polícia Civil confirmou que o caso foi registrado como latrocínio (roubo seguido de morte) na 44ª DP (Inhaúma). No entanto, a investigação vai ficar sob a responsabilidade da DH Capital.
Em nota, a Viação Pavunense lamentou o episódio de violência e disse que registrou o caso na delegacia. No entanto, a empresa não informou se já entregou as imagens de câmera de segurança à polícia.
Outras quatro vítimas feridas durante a ação criminosa receberam atendimento e já foram liberadas, segundo a SMS (Secretaria Municipal de Saúde).
A PM informou que fez buscas na região pelos assaltantes. Até o momento, ninguém foi preso.