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Sandra é uma orangotango (o primata mais tranquilo e solitário entre os registrados) de 33 anos que nasceu na extinta Alemanha Oriental. Em 1995, aos 9 anos, ela foi vendida para o Zoológico de Buenos Aires. Ela é o único orangotango em toda a Argentina. Recentemente, se tornou ainda mais única: foi reconhecida como uma "pessoa"
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Em 2014, isolada, ela foi representada na Justiça por Andrés Gil Domínguez, da Associação de Funcionários Públicos e Advogados pelos Direitos dos Animais
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Parecia apenas um caso de rotina, mas que logo ganhou ares históricos, como demonstra uma reportagem recente do jornal El País
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A ação declarava que Sandra não é uma "coisa" para ser armazenada como ela era, em uma pequena sala
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A juíza Elena Liberatori, do Tribunal Contencioso, Administrativo e Tributário número 4, de Buenos Aires, tomou o caso como exemplo
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Primeiro ela aceitou o argumento de que Sandra se tornara "cronicamente deprimida"
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Em 2015, a primeira sentença da juíza: Sandra era um "sujeito de direito" e deveria ter seu bem-estar levado em conta
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Portanto, a direção do zoológico (de propriedade do governo municipal de Buenos Aires) deveria garantir "as condições naturais de seu habitat"
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O caso subiu para as instâncias superiores, onde liminares tentaram invalidar a decisão
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Mas, uma corte de apelações manteve o status de "pessoa não humana" para Sandra
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O contexto do zoológico também mudou e a prefeitura decidiu transformá-lo em um ecoparque
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A ideia era não ter mais animais isolados e confinados
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A juíza Elena determinou que Sandra tivesse um lugar adequado para viver até o fim da vida
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Tudo porque ela não conseguiria viver na natureza por ter nascido em cativeiro, além de ser mestiça entre duas espécies de orangotangos, o que significa ser rejeitada pelas duas grandes espécies
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Em sua última decisão (aparentemente definitiva, Justiça é sempre um negócio complicado), o tribunal acabou decidindo pela transferência para o Centro para Grandes Macacos, na Flórida
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Os custos não são baixos (cerca de R$ 260.000) e a burocracia maior ainda. Mas a prefeitura, ainda "dona" de Sandra, e o tribunal, afirmam que a viagem ocorrerá ainda em 2019. Aparentemente, temos um final feliz
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