UTIs da Argentina estão com 55,4% de ocupação
Juan Ignacio Roncoroni / EFE - ArquivoA Argentina superou a marca de 6 mil novos casos de covid-19 em apenas um dia nesta quinta-feira (23) pela primeira vez, com 6.127 infectados, segundo o Ministério da Saúde, o que elevou o total desde o começo da pandemia do novo coronavírus no país vizinho para 148.027.
É o terceiro dia seguido em que há um novo recorde de notificações de infecção pelo vírus SARS-CoV-2 no país vizinho, que hoje confirmou mais 114 mortes por covid-19. Com isso, o total de vítimas subiu para 2.702.
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Dos 148.027 casos de coronavírus detectados pelas autoridades sanitárias argentinas desde 3 de março, 1.101 são importados, 45.026 são contatos próximos de pessoas contagiadas anteriormente, 76.114 são de circulação comunitária e 25.786 estão sob investigação epidemiológica.
Até agora, 62.815 pessoas se curaram do vírus. Por outro lado, há em toda a Argentina 913 pacientes de covid-19 internados em unidades de terapia intensiva.
A porcentagem de ocupação de leitos de UTI por todos os tipos de patologias é de 55,4% a nível nacional, mas 64% se considerada apenas a região metropolitana de Buenos Aires, que concentra quase 90% dos novos casos.
O presidente Alberto Fernández se reuniu nesta quinta-feira na residência Olivos, nos arredores de Buenos Aires, com executivos da empresa farmacêutica AstraZeneca, que está trabalhando com a Universidade de Oxford, do Reino Unido, para desenvolver uma vacina contra a SARS-CoV-2.
De acordo com fontes oficiais, Fernández manifestou o desejo de que a Argentina tenha acesso rápido e equitativo à vacina potencial, dando prioridade às populações em situação de risco.
As fontes acrescentaram que a AstraZeneca já se comprometeu que, se os ensaios clínicos forem bem-sucedidos, fará com que a vacina chegue ao máximo de pessoas possível, sem retornos econômicos durante a duração da pandemia.